Nem todos estão tão contentes quanto António Costa relativamente ao acordo alcançado para as interconexões ibéricas. Quem vai pagar a fatura?
Os governos de Portugal, França e Espanha alcançaram esta quinta-feira um acordo para acelerar as interconexões ibéricas, abandonando o projeto existente, destinado apenas ao gás, por um outro que prevê um gasoduto marítimo para transportar também hidrogénio ‘verde’.
Falando numa “boa notícia”, Pedro Sánchez precisou que o acordo alcançado, após “muitos meses de trabalho intenso entre o governo de França, de Portugal e de Espanha”, prevê então que se acelere “o processo de interconexões”.
O primeiro-ministro português saudou as “bases de um entendimento sobre interligações energéticas”, afirmando que o acordo irá contribuir para “pôr fim ao isolamento energético da Península Ibérica”.
Clemente Pedro Nunes, professor catedrático do Instituto Superior Técnico, não se mostra convencido com os benefícios do gasoduto a ligar a Península Ibérica a França.
“É uma declaração política. Vejo isso como uma bandeira mediático-política que não acrescenta nada para Portugal. É uma boa jogada para Espanha”, disse ao jornal i.
O novo projeto vai permitir completar a interconexão entre Portugal e Espanha, entre Celorico da Beira e Zamora, avançando depois entre Barcelona e Marselha. No entanto, Clemente Pedro Nunes diz que não percebe a ligação entre Celorico da Beira e Zamora, já que “não tem nada a ver com o Mediterrâneo e com França”.
O professor universitário salientou ainda que a REN tem todo o interesse em avançar com este tipo de projetos, porque tem remuneração garantida — e perguntou quem iria pagar a fatura.
“Aquela interligação já tinha sido aprovada há uns sete anos e, na altura, houve vários pareceres negativos”, recorda.
“Não se justificava tendo em conta o interesse dos consumidores portugueses, já que aumentava a tarifa. Isto é um disparate total”, disse Clemente Pedro Nunes, que integra também o observatório de energia e indústria da associação SEDES.
“É um projeto que, mais uma vez, arrisca-se a ir à tarifa e a ser paga pelos consumidores portugueses, a não ser que isso seja pago por fundos europeus específicos, para não desviar outras verbas que já tenham sido atribuídas”, acrescentou, em entrevista ao jornal i.
Em abril, em declarações à TSF, Nunes tinha também defendido que o hidrogénio “é uma quimera” e criticou o Governo por ainda não ter apresentado um projeto com “cabeça, tronco e membros”.
Ainda relativamente ao gasoduto, segundo o Público, os argumentos que convenceram Emmanuel Macron foram que este fosse construído contemplando já o transporte de hidrogénio; e a rota alternativa com a ligação por mar entre Barcelona e Marselha.
Portugal e Espanha estavam a encontrar uma forte resistência do Presidente francês, que foi muito crítico da construção do chamado MidCat.
Paris invocava questões ambientais e questionava a necessidade de um novo gasoduto, quando o que existe atualmente com Espanha supostamente não era utilizado na máxima capacidade. Madrid veio negar.
Em todos os assuntos, há velhos do Restelo!!!
Isto só pode ser para rir… Porque motivo é que os barcos atracarão em Sines se o podem fazer em Valência ou Marselha?!! É que mesmo atualmente, muitas empresas portuguesas, quando importam de fora da Europa, descarregam no porto de Valência e não nos nossos! O Macron enrolou por completo o Costa e o Sánchez.
Se não for para rir, só pode ser alta traição? (para ser estupidez já é demais, já não acredito)
Entrada de divisas em Portugal? Será isso? Se os barcos atracam em Valência (Espanha) ou Marselha (França) os lucros da atracagem vão para os outros países. Se atracarem em Sines vêm para Portugal. Ou estou a ver mal? E em vez de serem os outros países a venderem é Portugal.
Ou não?
Não compreendo é porque o gasoduto tem que ir de sines até ao norte de Portugal e só depois entra em Espanha. Porque razão não atravessa logo o Alentejo e vai directo a Espanha e Barcelona……ficaria mais barata a construção se fosse directamente de Sines a Barcelona.
Também não compreendo porque o gás não é logo transportado pelo mediterrâneo, directamente a Marselha. Tem que passar por Portugal, porquê?
Vai o como o aeroporto de Lisboa. Até agora era pelos pirineus, agora já é por mar e quem sabe amanha por ar…
Este é um dos assuntos, sobre infraestruturas, mais ‘mal explicados’ de que eu tenho conhecimento.
Não se compreende qualquer lógica. Só pode ser um problema de ‘enunciado’.
Aquilo a que assistimos onde os políticos põem as mãos . desde novo banco, aeroporto , edp, pagamentos dos portugueses para a banca falida , impostos abusivos. taxas na água, ,luz, gás , taxa para os meios audio visuais , reformas vitalícias , sns em decadência etc é de uma estupefação a toda a prova que passa impune , dos quais os políticos se vangloriam . A propaganda em forma teatral é sempre o meio que serve de exaltação à resposta dos seus feitos que consideram de promissores para o bem do país.
É esta a Comunicaçao social que temos, os politicos que temos, a democracia começa a demonstrar que com ela somos um País adiado, que nao se consegue evoluir em nada, construir um simples aeroporto, etc, ja impedi as minhas telecisoes de ver canais da TVI classificando como canal para adultos, para aliviar o stress da minha familia, ja que os seus noticiarios sao todos aterradores, fora de realismo, tudo ali é negro, agora vou bloquear tambem a SIC, porque na verdade ja ninguem acredita na comunicaçao social que nao descança ate nos levar á ditadura novamente.
A partir do momento em que o consumidor português tiver de competir com o alemão é GAME OVER … para o português!! Portanto, sim, alta traição de um governo que devia defender o Português!
Trata.se de um empreendimento bastante confuso . O acordo possível segundo diz Marcelo. E o novo banco ?E o aeroporto ?
A canalização vai-se fazendo com manifestas explosões de alegria com um Costa cheio de otimismo. A Argélia não nos fornece gás . A Nigéria vai pelo mesmo caminho . Haverá gás ou os tubos ficam à espera do gás . O aeroporto de Beja ficou à espera dos aviões. O gás regulado com a léria do Cordeiro é outra história que implica deslocações e horas de espera até que sejam atendidos ao telefone causando perdas de tempo e incómodos às pessoas. Coisas desagradáveis e pouco convincentes . No tempo do malogrado Passos a eletricidade foi vendida ao pc chinês , a qual passou a ser para eles um fonte alto rendimento e os portugueses que deviam ter a eletricidade mais barata não têm . Políticos, politiqueiros e politiquices vá o diabo e escolha.
Aquilo a que assistimos onde os políticos põem as mãos . desde novo banco, aeroporto , edp, pagamentos dos portugueses para a banca falida , impostos abusivos. taxas na água, ,luz, gás , taxa para os meios audio visuais , reformas vitalícias , sns em decadência etc é de uma estupefação a toda a prova que passa impune , dos quais os políticos se vangloriam . A propaganda em forma teatral é sempre o meio que serve de exaltação à resposta dos seus feitos que consideram de promissores para o bem do país.
Depois deste anúncio o Costa devia ter vergonha e demitir-se. Só argoladas. Tudo feito sem pensar. Milhões e milhões gastos, desperdiçados.
O gasoduto não permitirá transportar hidrogénio no futuro.
Em Barcelona é possível gaseificar muito mais gás liquefeito do que em Sines. Logo, porque motivo os barcos atracarão em Sines?!?
Este acordo é pior do que o realizado em 2014.
Tem vergonha e demite-te Costa!
Um dos problemas dos governos PS (principalmente Sócrates e Costa) é que passam a vida a anunciar projectos “bonitos” mal feitos e que não servem Portugal. Porque para eles é melhor anunciar do que não anunciar. Pois eu digo, é melhor governar bem do que desgovernar. Deixem lá os “grandes” anúncios e “grandes” projectos, sejamos mais como os nórdicos, low profile e mais verdadeiros para com o povo.