Na sala Oval, na Casa Branca, cheia de sobreviventes de perseguição religiosa, o presidente dos EUA falou com cada um, ouviu vários pedidos de ajuda.
Quando chegou a vez Nadia Murad, que ganhou em conjunto com o cirurgião congolês Denis Mukwege o prémio Nobel da Paz em 2018, Murad contou como foi uma das milhares de mulheres e raparigas yazidi raptadas pelo grupo extremista auto-intitulado Estado Islâmico.
A ativista pelos direitos humanos explicou como é que a mãe dela e os seus seis irmãos foram mortos e alertou que cerca de três mil ativistas continuam desaparecidos.
Após esta explicação e pedido de ajuda, depois de ter Trump ter afirmado que o Daesh já foi derrotado, que o presidente dos EUA perguntou: “E recebeu o prémio Nobel? Isso é incrível. Recebeu-o por que razão?”.
“Esta é a primeira vez que uma mulher sai do Iraque e fala ao Mundo das atrocidades que sofreu”, explicou Nadia. A vencedora do Nobel da Paz voltou a repetir a história para pedir para Donald Trump e os EUA intervirem na situação. “O Daesh raptou milhares de mulheres yazidi. Por favor, faça alguma coisa, não é apenas uma família”, apelou Murad. Trump ainda disse: “Mas o Daesh já desapareceu e agora são os curdos e quem?”, perguntou.
Depois de Murad ter explicado que a questão não é tanto o Estado Islâmico mas sim a da sua comunidade étnico-religiosa ter liberdade, esta lembrou o destino da mãe e dos seis irmãos, todos mortos. “O que é que aconteceu?”, perguntou Trump. “Foram assassinados. Estão em valas comuns.”
Nadia Murad tem exposto o genocídio que tem sido perpetuado pelo Estado Islâmico no Iraque. Na região, o governo iraquiano e curdo ainda estão em conflito pelo território. A vencedora do Nobel da Paz foi uma das mulheres que conseguiu escapar da região em conflito e da perseguição étnica.
A ativista dos direitos humanos yazidi Nadia Murad, nascida em 1993, é desde setembro de 2016 a primeira Embaixadora da Boa Vontade para a Dignidade dos Sobreviventes de Tráfico Humano das Nações Unidas.
Murad foi sequestrada pelo Estado Islâmico em agosto de 2014, numa ação terrorista na aldeia de Kocho, no norte do Iraque, na qual combatentes jihadistas invadiram a comunidade e mataram 600 pessoas, incluindo seis dos seus irmãos.
Nesse ano, Murad foi uma das mais de 6.700 mulheres yazidi aprisionadas pelo Estado Islâmico no Iraque. Foi mantida como escrava na cidade de Mossul, espancada, queimada com cigarros e violada quando tentava fugir.
Em novembro de 2014, Nadia conseguiu escapar, com a ajuda de um vizinho da família, que conseguiu contrabandeá-la para fora da área controlada pelo Estado Islâmico e chegar a um campo de refugiados em Dohuk, no norte do Iraque.
É a segunda vez esta semana que o presidente norte-americano está envolvido numa polémica. Esta quarta-feira, num comício, uma multidão de apoiantes de Trump pediu aos berros que Ilhan Omar, uma das quatro congressistas visadas em comentários racistas do presidente no Twitter, que voltasse para o seu país de origem. “Elas não adoram o nosso país. Se não gostam, podem sair. Deixem-nas sair”, disse o presidente.
Mas qual é a polémica? Qual é o vosso objectivo ao construir esta notícia? O sr. Trump reúne-se com estas pessoas, ouve-os com atenção, faz-lhes perguntas interessadas e genuínas, e vocês vão à procura da mais pequena coisa para tentar manchar e humilhar qualquer acção ou declaração do homem. Eu também queria saber porque estava ali a falar com alguém que ganhou um nóbel. Qual o problema? Se calhar o problema não é ele… são as notícias
O problema são mesmo as pessoas como tu, que, tal como o Trump, não tem noção da realidade!…
“O sr. Trump reúne-se com estas pessoas, ouve-os com atenção, faz-lhes perguntas interessadas e genuínas”
Hahahaaaaa….
Se o Obama perguntasse a alguém que recebe na Casa Branca “Ah sim, e porque ganhou o prémio Nobel?”, seria sinal que estaria, no mínimo, senil!…
Mas, das melhores pérola saída da boca desse grande líder foi esta: “Mas o Daesh já desapareceu e agora são os curdos e quem?”
Se isto vindo do presidente dos EUA não é ridículo e altamente preocupante…
Concordo com o Ej, a noticia tem o título errado. O título é uma distorção dos factos.
Titulo errado?!
Onde?
Toda a gente viu/ouviu o Trump a fazer essa pergunta logo, como o título da notícia cita as palavras do Trump, é impossível estar errado ou distorcido!!
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Só alguém muito limitado e/ou completamente a leste da realidade é que, tendo em conta quem estava no encontro (e depois do que ela contou) ainda tem “coragem” para perguntar porque razão ela recebeu o Nobel!…
Porque é que o título da notícia não é ‘Trump recebe refugiados na Casa Branca’?
Foi o que aconteceu não foi?
Não encaixa na narrativa que querem produzir?
Não interessa à manipulação de opinião que pretendem?
Que tal deixarem de enviesar os factos?
Se o Obama, em conversa com a senhora, na Casa Branca, lhe perguntasse: ‘Ah sim, e porque ganhou o prémio Nobel’?, seria alvo da mesma ridicularização? Seria esta a notícia?
A esquerdalha maluca não larga a braguilha ao senhor Trump. Pensam que toda a gente pode ir para os USA. Eu também queria.