Furacões, tufões e ciclones. O que os distingue, afinal?

NASA Earth Observatory / EPA

Os diferentes termos são atribuídos às tempestades não pela sua força, mas pelo lugar onde estes tiveram origem.

Felizmente, Portugal não é dos países mais afetados por fenómenos meteorológicos extremos, com os termos “furacão“, “tufão” e “ciclone” a serem usados sobretudo nos noticiários para descrever situações na América Central, do Norte e no Sudoeste Asiático. Apesar da melhoria em termos de infraestruturas, estes ainda causam significativas perdas materiais e humanas.

Mas, afinal, o que distingue estas três situações? De acordo com o IFL Science, há poucas diferenças entre eles. O maior fator parece ser em que zona do globo a tempestade se forma. Caso seja no Atlântico Norte, no Pacífico Norte central ou nas águas do Pacífico Norte leste, estamos perante um furacão. Se se tiver formado no noroeste do Oceano Pacífico, será um tufão. Já se ocorrer no Oceano Índico ou em partes do Pacífico Sul.

Não existe outra justificação para o uso da nomenclatura ou uma razão para esta se manter — para além da tradição e da homenagem aos locais.

Tal como lembra a mesma fonte, a palavra “furacão” teve origem no espanhol huracán, o qual deriva do deus Maya do vento, tempestades e fogo. O primeiro emprego do termo por escrito remonta ao século XVI, tendo sido usado por navegadores espanhóis que exploravam as Américas.

Já a origem da palavra “tufão” não é clara, apesar de se estimar que tenha ligações à palavra “tufan“, a qual aparece em grego, árabe, chinês e hindu, com um significado equivalente a “grande tempestade ciclónica”.

De forma genérica, há três tipos de ciclones tropicais. Um ciclone tropical pode ser definido como uma tempestade de rápida rotação com baixas pressões e nuvens em espiral de direção ocular que rodeia o “olho” da tempestade, numa definição da Organização Meteorológica Mundial.

Como resultado do movimento de rotação da Terra, os ventos sopram no sentido anti-horário no Hemisfério Norte e no sentido horário no Hemisfério Sul.

Esta massa de vento violento pode ser vasta, com um diâmetro tipicamente de 200 a 500 quilómetros, mas capaz de atingir até 1.000 quilómetros. É definida como uma depressão tropical quando a velocidade máxima do vento sustentado é inferior a 63 quilómetros por hora. Uma vez reunida uma velocidade máxima do vento sustentada que seja mais rápida do que esta, pode ser definida como um ciclone tropical.

ZAP //

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