O furacão Ida provocou neste domingo um ‘apagão’ em toda a cidade norte-americana de Nova Orleães, horas depois da tempestade considerada de “extremamente perigosa” ter atingido terra, segundo fontes oficiais.
O Gabinete de Segurança Interna e Preparação de Emergência da cidade indicou na rede social Twitter que a empresa de energia Entergy confirmou que Nova Orleães está sem energia elétrica, e que a única fonte de energia provém de geradores.
A morte do homem, de cerca de 50 anos, ocorreu no sudeste do estado do Louisiana, aparentemente depois de uma árvore ter caído sobre a sua casa, disseram as autoridades.
O furacão Ida tocou terra no Louisiana pouco depois do meio-dia de domingo (17:00 em Lisboa), com ventos até aos 240 quilómetros/hora, anunciaram os serviços meteorológicos norte-americanos.
New Video: This is Delacroix as #Ida comes ashore. Storm surge pushed in over a back levee and flooded the area. St. Bernard Parish is expecting 8-12 feet of tidal surge. Courtesy Delacroix Yacht Club. pic.twitter.com/p2ulADLYC4
— Paul Murphy (@PMurphyWWL) August 29, 2021
Também foram relatados danos “catastróficos” em grande parte dessa área do Louisiana no domingo à noite.
O furacão atingiu terra perto de Fort Fourchon, a sul de Nova Orleães, 16 anos depois de o furacão Katrina ter devastado esta região do sul dos Estados Unidos, provocando mais de 1.800 mortos.
O furacão Ida atingiu a categoria 4, com as autoridades norte-americanas a recearem um efeito devastador, o que as levou a procurar assegurar abrigos para as populações deslocadas.
Stunning video taken from inside the eye of #Ida this morning by the NESDIS Ocean Winds Research team during a flight on the @NOAA_HurrHunter P3 aircraft @NOAASatellites pic.twitter.com/sjt970Yeiq
— National Hurricane Center (@NHC_Atlantic) August 29, 2021
O Ida registou já ventos de cerca de 280 km/h, quando a tempestade estava concentrada a cerca de 280 quilómetros a sudeste da costa de Houma, no Louisiana.
Os hospitais de Nova Orleães enfrentam a tempestade já com as camas quase em lotação máxima devido à pandemia da covid-19, existindo o receio de que os abrigos para aqueles que fogem ao Ida possam representar um risco adicional para novas infeções.
ZAP // Lusa