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Funcionários do TGV fecharam-se na cabine durante o ataque

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Pascal Bonniere / MAXPPP / Voix Du Nord / EPA

Polícia analisa a carruagem do TGV à chegada à estação de Arras

Polícia analisa a carruagem do TGV à chegada à estação de Arras

Enquanto os passageiros que esta sexta-feira travaram o ataque ao TGV estão a ser aclamados como heróis, a actuação dos funcionários da companhia férrea Thalys está a ser fortemente criticada.

O actor francês Jean-Hugues Anglade, um dos passageiros do comboio, acusou os funcionários da companhia férrea de durante o ataque se terem fechado na carruagem principal, que opera o comboio.

Segundo o actor, os funcionários recusarem-se a abrir a porta, apesar dos pedidos de ajuda dos passageiros.

“Sem a intervenção dos três americanos, a esta hora estaríamos todos mortos”, diz Anglade, que viajava com a namorada e os dois filhos.

O atacante, que está a ser investigado por especialistas anti-terrorismo franceses, foi identificado como sendo Ayoub El-Khazzani, um marroquino armado com uma espingarda de assalto Kalashnikov, nove recargas, uma pistola automática Luger e uma arma branca.

Ayoub El-Khazzani nega qualquer ligação com grupos radicais islâmicos e afirma que queria apenas assaltar o comboio.

Um dos militares está estacionado na Base das Lajes

O atacante foi controlado por dois passageiros, militares norte-americanos de licença, que seguiam a bordo do comboio.

Um dos passageiros que interveio é Spencer Stone, militar da Força Aérea Norte norte-americana, que está destacado na base das Lajes, nos Açores.

Stone foi ferido pelo atacante, com um ‘x-ato’, no pescoço e numa mão.

Etienne Laurent / EPA

    Spencer Stone, militar da Força Aérea Americana, está estacionado na Base das Lajes, nos Açores

Spencer Stone, militar da Força Aérea Americana, está estacionado na Base das Lajes, nos Açores

Outro dos norte-americanos, Alek Skarlatos, é também militar, da Guarda Nacional, e tinha regressado há pouco tempo de uma comissão de serviço no Afeganistão.

Stone e Skarlatos estavam a passar férias na Europa com outro norte-americano, Anthony Sandler, que, juntamente com um britânico de 62 anos, Chris Norman, conseguiu subjugar El-Khazzani, depois de Stone e Skarlatos o terem deitado ao chão.

O atacante foi descoberto inicialmente na casa de banho do comboio por um francês, que quis manter-se anónimo, e que tentou impedir El-Khazzani de iniciar o ataque, mas acabou por ser ferido quando o marroquino disparou vários tiros.

Segundo a advogada Sophie David, El-Khazzani disse que encontrou a arma de assalto, uma Kalashnikov, numa mala, num parque perto da estação ferroviária de Bruxelas, onde dorme com outros sem abrigo, e queria usá-la para assaltar os passageiros do comboio “para comprar comida”.

Frederic Leturque / Twitter

Anthony Sandler, Alek Skarlatos e Chris Norman

Anthony Sandler, Alek Skarlatos e Chris Norman

Presidente francês condecora os cinco homens que frustraram o ataque

A Presidência francesa anunciou este domingo que o chefe de Estado, François Hollande, vai atribuir na segunda-feira a mais alta condecoração do país aos cinco homens que frustraram o ataque ao TGV.

A Legião de Honra será também atribuída posteriormente ao cidadão francês que não quis ver o seu nome divulgado e ao passageiro que está no hospital a recuperar de um ferimento de bala.

ZAP / Lusa

6 Comments

  1. Os franceses estão feitos ao bife com esta gente dentro de casa, brevemente estarão todos submetidos ás regras islâmicas tal já é a quantidade de magrebinos em França e a força com que se reproduzem.

  2. Foi o Sr. Sarkozy de França e outros dirigentes europeus que foram muito diligentes a derrubar os regimes da Líbia e da Síria, entre outros, Logo a França tem a responsabilidade moral de resolver o problema, começando por acolher os refugiados. Não se percebe porque houve capacidade para bombardear os regimes e não há capacidade para bombardear nas costas e nos portos os barcos que vão servir para os bandidos trazerem os fugitivos para a Europa. Uns serão emigrantes, uns serão refugiados políticos e virão muitos terroristas à mistura, bem como candidatos a escravos por essas plantações agrícolas de mão de obra intensiva por toda a Europa.

  3. Se não sabes mais, remete-te ao silêncio da tua ignorância e não escrevas asneiras!!
    O Thalys é um TGV!!
    Belga?
    O maior accionista é, obviamente, a SNCF!!

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