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Francisco Rodrigues dos Santos é o novo líder do CDS

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Paulo Novais / Lusa

A moção de estratégia de Francisco Rodrigues dos Santos, sob o título “Voltar a Acreditar”, foi a mais votada na madrugada domingo no 28.º congresso do CDS, em Aveiro, avançaram à agência Lusa fontes partidárias.

A moção do líder Juventude Popular, obteve 671 votos (46,4%). A segunda mais votada foi a de João Almeida, com 562 votos (38,9%), e a terceira, a de Filipe Lobo d’Ávila, com 209 (14,45%), anunciou depois o secretário-geral do partido, Pedro Morais Soares.

A quarta moção que foi a votos, de José Ângelo da Costa Pinto, teve três votos (0,02%). Registaram-se três votos brancos e nulos. No total, votaram 1.449 delegados.

Com este resultado, e depois de João Almeida e Filipe Lobo d´Ávila terem reconhecido a vitória do líder da JP, Francisco Rodrigues dos Santos pode considerar-se futuro líder do CDS-PP. A eleição é formalizada neste domingo de manhã, quando forem a votos as listas da futura direção nacional centrista.

O semanário Expresso dá ainda conta que João Almeida e Filipe Lobo D’Ávila não vão a votos na manhã deste domingo. Tecnicamente, Rodrigues dos Santos é já o novo líder.

“Quero obviamente cumprimentar Francisco Rodrigues dos Santos, ganhou esta votação e tem todo o direito de apresentar as listas aos órgãos nacionais do partido”, disse João Almeida, em declarações aos jornalistas após serem divulgados os resultados da votação das moções de estratégia global, cerca das 03:40.

“Quero assinalar que foi a maior votação de sempre num congresso do CDS o que é importante, num momento difícil que o CDS vive ter tanta gente a votar num congresso e a pronunciar-se sobre qual é o caminho a seguir”, considerou.

Também Lobo d’Ávila saudou Francisco Rodrigues dos Santos, depois das 03:30, não dizendo se ficou desiludido com o resultado. “Foi o resultado que os congressistas quiseram dar”, admitiu, antes de “dar os parabéns ao vencedor”.

A mais votada pelo 28.º congresso centrista, Francisco Rodrigues dos Santos, propõe-se devolver a “coerência, previsibilidade e segurança à palavra do CDS-PP, recuperando o património conquistado sob cerco e debaixo de fogo: a âncora da direita no regime, a fronteira de todos os extremismos, o porto seguro dos valores da democracia cristã”, conta o jornal Público, dando conta que no documento os militantes são tratados por tu.

ZAP // Lusa

2 Comments

    • Tambem acho, caro Eliascordeiro1958!
      Este é mais um produto “jotinha’, da escolinha do Portas. Pelo que ele diz, vamos voltar aos tempos da politica rasteira e trauliteira onde, tudo o que o governo fizer, é mau, mesmo que seja bem feito. O rapazinho ainda terá de aprender que as pessoas estão a ficar um bocado fartas da politiquice rasteira, do tudo mau, pois todos sabemos, que os governos, seja de que cor forem, fazem coisas bem feitas e coisas mal feitas, ora, dizer que é tudo mau, cheira sempre a oportunismo e descredibiliza quem o diz. Acho que foi exatamente por isso que, no psd, o Montenegro, outro cavalheiro da traulitice rasteira, do “tudo mau”, desejoso de alimentar vaidade pessoal e ter protagonismo, levou uma “pazada” e quem ganhou foi o Rio.
      Pessoalmente, acho Rio uma pessoa moralmente mais séria do que Montenegro, pois tem mostrado ser um personagem que se está nas tintas pro politicamente correcto e “casca” no governo quando entende que diverge mas tem a humildade de reconhecer mérito ao governo sempre que faz coisas bem feitas. Para mim, isto é ser moralmente correcto e sério.

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