José Coelho / LUSA
Francisco J. Marques, diretor de Comunicação do FC Porto, durante a apresentação do livro “O Polvo Encarnado”
Francisco J. Marques, Júlio Magalhães e Diogo Faria estão a ser acusados de vários crimes relativamente ao caso da divulgação dos e-mails do SL Benfica.
O diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, foi esta sexta-feira acusado de sete crimes relativamente ao caso dos e-mails do SL Benfica. Seis deles são por violação de correspondência e um é por acesso indevido ao divulgar o conteúdo dos e-mails ‘encarnados’ no Porto Canal.
A notícia é avançada pelo Correio da Manhã, que dá ainda conta que Júlio Magalhães, diretor do Porto Canal, também foi acusado por três crimes de violação de correspondência. Por fim, Diogo Faria, comentador do programa do Porto Canal também é acusado de dois crimes.
O matutino escreve ainda que o Benfica já deduziu acusação particular contra os três arguidos mencionados, sem pedir até ao momento qualquer tipo de indemnização civil. O emblema da Luz considera que os danos não são, para já, quantificáveis.
Ainda esta quinta-feira, o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decidiu suspender Francisco J Marques em três meses e multá-lo em 7650 euros. Em causa estão ‘tweets’ relativos à partida entre o SL Benfica o CD Aves sobre um lance para penálti.
“O que aconteceu hoje na Luz foi perder a vergonha de vez, foi perder a decência. Não há outra maneira de o dizer. O penálti que permite ao Benfica empatar é falso como Judas, como o demostra a ausência de repetições da transmissão da BTV”, escreveu o diretor de comunicação dos ‘azuis e brancos’.
