Esta terça-feira, o Instituto de Estatística francês anunciou que decidiu integrar o tráfico de droga no cálculo do Produto Interno Bruto, o que pode levar a uma revisão em “alta ligeira” deste indicador no país.
O Instituo Nacional de Estatística e Estudos Económicos (INSEE) francês anunciou em comunicado que irá “considerar o consumo de estupefacientes e as atividades ligadas a este consumo no território nacional”.
Feita a pedido do instituto europeu de estatística (Eurostat), esta consideração é destinada a alinhar as estatísticas do país com as de outros países europeus. Mas, avança o Negócios, esta consideração vai levar a “uma revisão em muito ligeira alta do nível do PIB”.
Ronan Mahieu, diretor do departamento de contas nacionais do Instituto, adiantou à AFP que se tratam de “revisões marginais”, evocando o número de “alguns milhares de milhões” de euros a somar ao PIB francês. “Isto não vai influenciar o número do crescimento” em 2017, afirmou.
Esta decisão surge na sequência de um debate lançado pelo Eurostat em 2013, em que a agência estatística europeia solicitou aos Estados membros que integrassem as atividades como o tráfico de droga e a prostituição nas estatísticas nacionais, argumentando que se tratavam de transações comerciais consentidas livremente.
Muitos países decidiram integrar estas novas normas com o objetivo de harmonizar os dados fornecidos pelos países europeus, uma vez que estas atividades são consideradas legais em alguns Estados, como os Países Baixos, o que aumenta o seu PIB, e ilegais em outros, avança o jornal.
Sempre que aplicado, este novo sistema traduziu-se na revisão em alta do valor do PIB dos países. Por seu turno, o INSEE tinha já aceite considerar as receitas do tráfico de droga no ‘rendimento nacional bruto’, destinado a determinar a contribuição da França para o orçamento da União Europeia, mas não no PIB.
Franceses fizerem a besteira de não eleger socialistas para o governo, sempre que se é menos socialista a economia piora, estão tentando maquiar a piora da economia, só isto, mais nada.