Ministério dos Negócios Estrangeiros garante que “foram tomadas as medidas necessárias e estão a ser monitorizadas de perto as zonas orbitais relevantes e a proceder à análise dos dados”.
A China reconheceu que o seu foguetão Long March 6A (também conhecido como Chang Zheng 6A), que descolou na semana passada com o primeiro lote de satélites da constelação Qianfan, se desintegrou em órbita, provocando uma nuvem de detritos que está a circundar a Terra, avançou a Bloomberg na passada quarta-feira.
No mesmo dia do lançamento, o Long March 6A terá lançado 18 satélites em órbita polar. No entanto, a segunda fase do foguetão, segundo um colunista chinês, parece ter-se desintegrado pouco depois da sua missão.
La compañía @sling_shot_aero ha detectado más de 50 objetos de basura espacial tras el lanzamiento del cohete Long March 6A que puso en orbita los primeros satélites de la constelación G60. pic.twitter.com/joAinDTmcz
— Space Nøsey (@SpaceNosey) August 8, 2024
“A China tomou as medidas necessárias e está a monitorizar de perto as zonas orbitais relevantes e a proceder à análise de dados”, garantiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China ao meio de comunicação social, comentando o acidente.
Pequim “atribui grande importância à mitigação dos detritos espaciais”, disse a agência, acrescentando que a China “promove a proteção do ambiente espacial exterior e mantém a sustentabilidade a longo prazo das atividades espaciais exteriores”.
Pequim pretende construir uma grande rede de satélites, semelhante à Starlink da SpaceX, para fornecer Internet de banda larga a todo o mundo. A constelação Qianfan, anteriormente conhecida como G60, está planeada para conter cerca de 14.000 satélites.
ZAP // RT