Dia difícil na Madeira: Bombeiros e um helicóptero continuam a combater incêndio que lavra desde ontem na Ribeira Brava; por seu turno, o movimento no Aeroporto está condicionado devido às fortes rajadas de vento.
O incêndio que deflagrou na quarta-feira de manhã, no concelho da Ribeira Brava, na Madeira, numa zona de difícil acesso, continua ativo, numa zona de difícil acesso, estando já mobilizado um meio aéreo da Proteção Civil.
Fonte dos Bombeiros Mistos da Ribeira Brava e Ponta do Sol indicou à Lusa que estão no local 11 elementos daquela associação humanitária, apoiados por três viaturas, além do helicóptero afeto ao Serviço Regional de Proteção Civil.
Também um veículo e cinco elementos dos Bombeiros Voluntários Madeirenses encontram-se no combate ao incêndio.
A Proteção Civil recebeu o alerta às 09h48 de quarta-feira, através do Centro Integrado de Comunicações do Comando Regional de Operações de Socorro.
O incêndio começou numa encosta de difícil acesso, na freguesia da Serra de Água, tendo, entretanto, alastrados para as zonas do Espigão e da Trompica, nas zonas altas do concelho da Ribeira Brava.
Fonte da Proteção Civil disse à Lusa que o fogo não está a colocar habitações em perigo.
As costas norte e sul da Madeira, assim como as zonas montanhosas, encontram-se sob aviso amarelo, durante esta quinta-feira, devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A partir de sexta-feira, o aviso para as regiões montanhosas e a costa sul da região agravará para laranja, o segundo mais grave.
Movimento no aeroporto condicionado
O movimento no Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo também está condicionado devido ao vento forte.
Segundo a página da ANA – Aeroportos de Portugal, consultada pela Lusa por volta das 12h00, aterraram sete voos, três dos quais foram cancelados e cinco acabaram por divergir.
Na lista das partidas, verificam-se três cancelamentos e atrasos em várias ligações.
O Aeroporto da Madeira é conhecido por ser uma “pista difícil”. Foi lá que aconteceu, em 1977, a maior tragédia da aviação em Portugal, com um avião da TAP. Desse acidente resultaram 131 mortos. Apenas 33 pessoas sobreviveram.
ZAP // Lusa