Finlândia propõe semana de trabalho de quatro dias e seis horas diárias

demarit / Flickr

Sanna Marin, a nova primeira-ministra da Finlândia

A nova primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, de 34 anos, pretende introduzir um horário de trabalho flexível no país, que passará por quatro dias de trabalho durante seis horas.

Segundo noticiou o Daily Mail, citado pelo Jornal Económico, Sanna Marin considera que esta medida permitirá aos trabalhadores passarem mais tempo com as suas famílias.

“Acredito que as pessoas merecem passar mais tempo com as suas famílias, entes queridos, hobbies e outros aspectos da vida, como a cultura”, referiu.

Sanna Marin tinha ocupava anteriormente o cargo de ministra dos Transportes da Finlândia, período durante o no qual defendeu semanas de trabalho mais curtas para melhorar o relacionamento e a produtividade dos funcionários.

O horário normal de trabalho naquele país é oito horas por dia, cinco dias por semana. “É importante permitir que os cidadãos finlandeses trabalhem menos. Não se trata de governar com um estilo feminino, mas de oferecer ajuda e manter as promessas aos eleitores”, salientou Sanna Marin.

De acordo com o Jornal Económico, a Suécia implementou essa medida em 2015. Os resultados mostram que os funcionários são mais felizes, ricos e produtivos.

Em novembro de 2019, a Microsoft introduziu, no Japão, um fim de semana de três dias para os seus funcionários. A produtividade aumentou em 39,9%.

Já o britânico The Guardian, citado pelo Público, deu o exemplo de uma empresa australiana, sediada em Melbourne. Esta descobriu que um dia de trabalho de seis horas obrigava os funcionários a eliminar atividades pouco produtivas.

O jornal diário avançou igualmente com o exemplo de uma empresa da Nova Zelândia, que aplicou, em 2018, o modelo de quatro dias de trabalho durante dois meses. Os trabalhadores confessaram sentir-se melhor, conseguindo se concentrar mais facilmente no trabalho. Os seus níveis de stress desceram 7%.

O jornal Público indicou ainda que a medida pode também ser boa para o ambiente, uma vez que uma semana mais curta pode ser sinónimo de menos produção de emissões de carbono e utilização de menos plástico.

ZAP //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.