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Filha de Dias Loureiro suspeita de branqueamento de 4 milhões de euros. Catarina Loureiro desmente

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(cv) Canal Q / Youtube

Manuel Dias Loureiro, ex-ministro dos Assuntos Parlamentares e da Administração Interna

Catarina Loureiro, filha do antigo ministro Manuel Dias Loureiro, terá sido detida esta semana em Madrid por suspeita do branqueamento de quatro milhões de euros, avançou esta quinta-feira a TVI.

Uma investigação das autoridades espanholas aponta para o envolvimento da filha mais velha de Dias Loureiro num esquema de corrupção em transações comerciais internacionais elaborado por Raúl Morodo, pai do seu marido, Alejo Morodo, e antigo embaixador espanhol na Venezuela. O casal ajudaria Raúl Morodo a esconder o dinheiro obtido através dos ilícitos. A grande lesada foi a empresa pública de petróleos da Venezuela.

De acordo com o jornal El País, citado pelo Público, a detenção de Alejo Morodo e do seu sócio Carlos Prada , assim como das respetivas mulheres ocorreu no dia 20 de maio. O jornal espanhol avançou, citando fontes judiciais, que o juiz Santiago Pedraz aplicou, na quarta-feira, como medida de coação a Alejo Morodo e a Carlos Prada a proibição de sair de Espanha e a obrigação de se apresentar uma vez por semana no tribunal. As mulheres de ambos devem comparecer de 15 em 15 dias.

Raul Morodo, de 84 anos, também ficou proibido de sair do país, tendo-lhe sido retirado o passaporte, e obrigado a apresentar-se em tribunal uma vez por semana.

Catarina Loureiro, no entanto, desmentiu a noticia avançada pela TVI, apesar da imprensa espanhola citar as autoridades judiciais daquele país quanto ao seu envolvimento no caso e detenção.

“Perante as notícias que estão a ser veiculadas por meios de comunicação social em Portugal, venho informar e desmentir categoricamente que tenha sido detida ou chamada a prestar declarações em qualquer investigação policial”, afirmou num curto comunicado enviado ao Observador.

Os jornais espanhóis El País, El Mundo e El Español noticiaram esta segunda-feira a detenção de Alejo Morodo mas não referem a participação de Catarina Loureiro no alegado esquema criminoso sob suspeita. Na operação também foram feitas oito buscas, entre as quais uma nos escritórios do ex-embaixador, em Madrid.

ZAP //

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