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“Foi feita justiça”. António Joaquim fala da sua absolvição no homicídio de Luís Grilo

(dr)

Luís Grilo, triatleta de 50 anos, residente em Vila Franca de Xira, desapareceu a 16 de julho sem deixar rasto

António Joaquim acredita que se fez justiça no caso do homicídio do triatleta Luís Grilo, que culminou na condenação máxima para Rosa Grilo, com quem manteve uma relação extra-conjugal, e na sua absolvição.

“Foi feita justiça com a minha absolvição, nesta primeira instância”, disse António Joaquim, que foi absolvido pelo Tribunal de Loures, em Lisboa, do homicídio de Luís Grilo, à TSF.

A sentença, lida nesta terça-feira, condenou Luís Grilo a dois anos de pena suspensa por posse de arma proibida, ilibando-o dos crimes de homicídio e profanação de cadáver. Já Rosa Grilo, foi condenada a 25 anos de prisão efetiva – a pena máxima prevista na lei – por homicídio, profanação de cadáver e posse de arma proibida.

Sobre a condenação de Rosa Grilo, António Joaquim diz que nunca duvidou da palavra da viúva de Luís Grilo. “Nunca duvidei quando a Rosa disse que Luís Grilo tinha saído para fazer um treino de bicicleta”, revelou no programa Em Nome da Lei da TSF, que será transmitido na íntegra neste sábado.

O Ministério Público disse esta terça-feira à agência Lusa que vai recorrer da absolvição de António Joaquim da acusação do crime de homicídio de Luís Grilo, processo em que foi condenado apenas por detenção de arma proibida.

Em novembro passado, o Ministério Público pediu penas acima dos vinte anos de prisão para Rosa Grilo e António Joaquim.

O crime, que remonta a 2018, terá sido cometido para poderem assumir a relação amorosa e beneficiarem dos bens da vítima – 500.000 euros em indemnizações de vários seguros e outros montantes depositados em contas bancárias tituladas por Luís Grilo, além da habitação. Ambos estão a ser acusados pelos procuradores dos crimes de homicídio qualificado agravado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida.

O corpo foi encontrado com sinais de violência e em adiantado estado de decomposição, mais de um mês após o desaparecimento, a cerca de 160 quilómetros da sua casa, na zona de Benavila, concelho de Avis, distrito de Portalegre.

 

ZAP //

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