A moda está a espalhar-se pelo Brasil, com os adeptos dos cães reborn a tratar os peluches como animais verdadeiros, inclusive levando-os a fazer a tosquia ou a passear atrelados.
A febre dos bebés reborn — bonecos de silicone muito realistas que parecem bebés recém-nascidos e que podem custar milhares de euros — já se está a espalhar para os animais de estimação.
Para a maioria das pessoas não passam de meros peluches, mas estes bonecos são verdadeiros companheiros para quem os adota.
Tal como os fãs dos bebés reborn os tratam como bebés verdadeiros — por exemplo, fingindo que lhes dão de comer ou que têm de mudar a fralda e até disputando a custódia dos bonecos em tribunal em caso de divórcio — os adeptos dos cães reborn também lhes dão nomes, têm casotas para eles e levam-nos a passear atrelados.
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A moda “reborn” que começou no TikTok, está a ter um sucesso particular no Brasil. A influencer Ju Isen é uma das maiores fãs brasileiras da nova moda, tendo decidido arranjar um cão reborn para combater o seu medo aos cães depois de ter sofrido uma mordida.
O episódio traumático aconteceu em 2024, quando a influencer foi atacada por um cão da raça Akita Inu durante uma festa no México. O ataque causou ferimentos sérios no seu rosto, exigindo uma cirurgia reconstrutiva no nariz.
“Eu sempre quis ter um segundo cão, mas depois do ataque, fiquei com muito receio”, revelou ao O Globo. Desde então, descartou a possibilidade de adotar um novo animal de estimação real para fazer companhia a Francisco, o cão que já tinha.
O momento de descoberta do Dog Reborn aconteceu de forma inesperada. “Eu vi uma vitrine com bebés reborn e pensei: porque não um cão reborn? Era uma forma de ter mais amor por perto, mas sem correr riscos”, contou Ju.
Desde então, o brinquedo passou a fazer parte da sua rotina, convivendo harmoniosamente com Francisco, o seu cão verdadeiro. “O mais curioso é que o Francisco aceita bem. Quando estou com o reborn, ele aproxima-se, deita-se por perto.”
Ju Isen explicou que nunca teve o desejo de ser mãe de criança, mas que gosta de ter companhia e presença constante. “Não quero um bebé. Nunca quis. Mas gosto da ideia de ter cuidado, presença e carinho no dia a dia — o reborn representa isso sem trazer responsabilidades que não me fazem sentido no momento.”
Apesar de ser uma moda viral relativamente inofensiva, não escapa às críticas e à ridicularização, principalmente quando os seus adeptos consideram que os seus bonecos têm os mesmos direitos que os bebés e animais verdadeiros.
Há até já um projeto de lei no Brasil para cobrar multas para quem usar os bebés para ter prioridade nas filas e existem relatos de pessoas que levam os bonecos para a tosquia ou ao veterinário.
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Segundo Ju, a adoção do cão reborn não tem a intenção de substituir nada, mas sim de complementar o ambiente afetivo em casa. “É uma escolha pessoal. Cada um encontra o seu jeito. Esse é o meu”, considera.
A psiquiatria é uma especialidade com futuro.
Não sei…acho que a loucura está na moda.
Tenho pena que os pais desta gente, não tenham feito o mesmo com bonecos, que assim, se entretiam com os bonecos e nao pariam filhos nenhuns!
O mundo está perdido. Acho que é falta de Deus na vida deles. A globalização, o multiculturalismo e internet, está a destruir a sociedade!
Quando se pensa que a humanidade já atingiu o limite da estupidez, há sempre alguém que nos ajuda a chegar mais longe, é reconfortante.