As farmácias e parafarmácias já venderam mais de 500 mil autotestes à covid-19, mas houve apenas 1739 registos na página da Internet criada para o efeito. Isto indicia que a maioria das pessoas que faz os autotestes não comunica os resultados.
Até ao dia 7 de Junho passado, apenas 1739 cidadãos tinham registado o resultado de autotestes no site da Internet criado pelo Ministério da Saúde para o efeito.
Os dados são dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), conforme avança o Jornal de Notícias (JN), apontando que foram registados 156 resultados positivos e 24 inconclusivos.
Esse número diverge claramente dos valores das farmácias e parafarmácias que já terão vendido mais de 500 mil autotestes, conforme avança o JN.
A Associação Nacional das Farmácias revelou, em Maio, que se tinham vendido 430 mil autotestes. Já a Well”s, a parafarmácia do Continente, vendeu 100 mil dispositivos e o grupo Auchan comercializou cerca de 11 mil, segundo dados divulgados pela Lusa em Maio.
Contudo, esta disparidade “não nos deve desencorajar”, como salienta no JN o médico de saúde pública Bernardo Gomes.
Para este profissional, o mais importante é que as pessoas façam a testagem, “seja por autoteste ou por outro tipo” para que, “mediante esse conhecimento, mudem as suas atitudes”.
Estes dados surgem numa altura em que os números de infecções por covid-19 voltam a aumentar em Portugal, nomeadamente em Lisboa.
“As farmácias e parafarmácias já venderam mais de 500 mil autotestes à covid-19, mas houve apenas 1739 registos na página da Internet criada para o efeito. Isto indicia que a maioria das pessoas que faz os autotestes não comunica os resultados.” A sério?! Só agora chegaram a essa conclusão? E não sabem porquê? Porque se disserem que estão positivos vão ter de ficar em casa! Testes rápidos á “responsabilidade” do português é uma aposta perdida antes sequer de se pôr em prática. Acordem!
😉
😉
😉