Escalada dos preços continua. Farinha e óleo com subida superior a 40%

A farinha para bolos e o óleo alimentar 100% vegetal registaram uma subida de preço acima dos 40% entre 05 de janeiro e 27 de julho, sendo estes os dois produtos que mais aumentaram desde o início do ano.

Segundo os cálculos da Deco Proteste, citados pelo Jornal de Notícias, entre os produtos que mais encareceram estão também o salmão e o bife de peru, com uma diferença no preço superior a três e a 1,50 euros, respetivamente.

Em julho, o índice de preços no consumidor aumentou para os 9,1%, face aos 8,7% de junho. O Instituto Nacional de Estatística (INE) estima que seja o valor mais alto desde novembro de 1992.

Os produtos energéticos contribuíram para a subida geral dos preços (31,19% de taxa de variação homóloga), assim como os produtos alimentares não transformados (13,22%).

Num cabaz de 63 alimentos, considerados essenciais, que incluem carne, peixe, frutas, legumes e mercearia, a Deco Proteste estima que o custo tenha subido 17,59 euros desde 05 de janeiro. A fatura total a 27 de julho era de 205,29 euros. No início do ano, estava nos 187,70 euros. A carne e o peixe foram as categorias que mais aumentaram desde 23 de fevereiro: 4,76 e 9,98 euros, respetivamente.

Entre 20 e 27 de julho, a courgete, a pescada fresca e a cebola tiveram a subida mais elevada. Desde 23 de fevereiro, a pescada fresca e o salmão foram os produtos que ficaram mais caros, seguidos do óleo alimentar 100% vegetal e do frango.

ZAP //

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