O que era uma tempestade tornou-se um furacão de categoria 5. Prevê-se que a vaga potencialmente mortal eleve o nível das águas em 1,5 a 2,12 metros acima do normal nas zonas onde atinge a costa.
A tempestade tropical Beryl, que se tornou um furacão “extremamente perigoso” no passado sábado, está prestes a atingir terra e aproxima-se das ilhas do Mar das Caraíbas, segundo revelam as imagens de satélite.
Um poderoso vórtice tropical está esta segunda-feira a aproximar-se das Ilhas de Barlavento, que fazem fronteira com a bacia oriental do mar.
Category 4 Major Hurricane #Beryl barreling toward the Windward Islands this morning 🌀 pic.twitter.com/2DuNmDNasn
— Zoom Earth (@zoom_earth) July 1, 2024
“O extremamente perigoso Beryl, de categoria 4 — o segundo nível mais forte em uma escala de cinco etapas — está a aproximar-se das Ilhas Barlavento. Preveem-se ventos mortíferos e tempestades a partir da manhã de segunda-feira”, informou o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC).
Entretanto, o furacão “potencialmente catastrófico” foi elevado à categoria 5. Já causou “danos extensos” nas ilhas de Carriacou e Pequena Martinica. São Vicente e Granadinas e Granada deverão ser as zonas mais afetadas pelos danos de vento.
7:20 AM – Gusty winds associated with Hurricane #Beryl observed at Mt. Irvine, Tobago.
A Tropical Storm Warning is in effect for Trinidad: https://t.co/rJMOC4pmfR
A Hurricane Warning is in effect for Tobago: https://t.co/cWvGBJE979 pic.twitter.com/YtAsng40Rn
— TTWeatherCenter (@TTWeatherCenter) July 1, 2024
Anteriormente, a agência afirmou que o fenómeno meteorológico “continua a intensificar-se rapidamente” e que “uma vaga de tempestade potencialmente mortal elevará o nível das águas 1,5 a 2,12 metros acima do nível normal das marés nas áreas de fluxo terrestre perto do local onde o Beryl atingir a costa”.
O ciclone, que se desloca para oeste a 32 quilómetros por hora, é a segunda tempestade com nome deste ano, depois da tempestade tropical Alberto, que passou pelo nordeste do México a 20 de junho.
Estes fenómenos não são habituais nesta altura do ano: o primeiro furacão da época forma-se normalmente a partir de agosto.