Uma equipa de cientistas franceses conseguiu observar os elementos que estão no interior de uma antiga múmia de gato egípcia sem a abrir, escreve esta semana a imprensa internacional.
Em causa está uma múmia com 2.500 anos, preservada no Museu de Belas Artes de Rennes, em França, precisa o jornal Le Figaro.
Para perceber o que estava no seu interior, a equipa levou a cabo um longo estudo que combinou arqueologia e tecnologias digitais: inicialmente, a múmia foi submetida a uma tomografia computorizada e os dados recolhidos foram depois processados a fim de produzir modelos tridimensionais e em tamanho real dos restos mortais.
Os modelos 3D foram depois analisados com tecnologias de realidade virtual e aumentada, o que fez com que o invólucro da múmia se tornasse “transparente”, tornando assim possível a observação de elementos que não eram visíveis na tomografia.
Os cientistas não encontraram no interior da múmia ossos do crânio, vértebras ou costelas do animal, mas antes os restos esqueléticos de cinco patas traseiras e três caudas incompletas. Detalha a Russia Today que no lugar da cabeça havia uma bola de têxteis.
“Esperávamos ver um gato e não vários“, disse Theophane Nicolas, cientista do Instituto Nacional de Pesquisa em Arqueologia Preventiva da França. Apesar de o interior do achado ter surpreendido os cientistas, Nicolas acredita este tipo de múmias não tenham sido “excecionais” durante o antigo Egito.
“Existem milhões de múmias de animais, mas poucas foram analisadas como esta [foi nesta investigação] (…) Alguns [dos invólucros] estão vazios, outros contêm apenas um osso. Às vezes, o gato está completo (…) Existem inúmeras formas de fazer múmias de animais”, rematou, citado pelo diário francês.
se calhar os cientistas esperavam ver um et em vez de um gato 😀
Se quisessem ver um ET abriam o seu perfil!
A ciência cada vez mais estúpida. Basta comparar a evolução egípcia que foi capaz de fazer construções e outros artefactos que hoje nenhuma civilização é capaz.