Um grupo de matemáticos sugere que o nosso Universo atravessa, de forma cíclica, quatro fases distintas – portanto, antes do Big Bang já havia um outro Universo, ou seja, outra “fase cosmológica”.
Segundo os investigadores, o nosso Universo não começou com a enorme explosão a que chamamos Big Bang – simplesmente houve uma transição de uma fase para outra.
O estudo, publicado Cornell University Library, prevê quatro fases distintas para o nosso Universo, sendo que a fase atual do Universo é apenas uma dessas fases.
“Houve uma fase antes do Big Bang, e é possível saber mais essa fase do Universo ao estudar a física da fase atual do nosso Universo” destacam os cientistas.
De acordo com Mir Faizal, um dos autores do estudo, “o Universo pode existir em quatro fases, tal como a água pode existir em três fases diferentes”.
“Da mesma forma que sabemos mais acerca as propriedades do gelo ao estudar a água que o formou, podemos saber mais sobre a cosmologia anterior ao Big Bang ao estudar a física do Universo”, destacou, citado pelo Daily Express.
Para a realização do estudo, os investigadores elaboraram uma versão modificada do princípio da incerteza, criado por Werner Heisenberg – que estabelece que não podemos determinar com precisão a posição e o momento de uma partícula.
“Usando nosso modelo cosmológico podemos estudar a física da fase cosmológica antes do início do nosso Universo” afirmou Faizal.
Os investigadores vão agora continuar a estudar o Universo para descobrir mais informações sobre as suas quatro fases.
BZR, ZAP
Que nem tudo começou com o Big Bang, já outros o afirmaram. Na década de 60 do século passado, realizou-se em Lisboa um congresso sobre Modelos Cosmológicos, organizado pelo então existente Centro de Cálculo Científico do Instituto Gulbenkian de Ciência. Os trabalhos apresentados nesse congresso foram aliás publicados em um volume pela Fundação Gulbenkian. Um dos congressistas, o Prof. António Gião, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e diretor científico do referido centro, defendeu em termos matemáticos, um modelo do Universo hipertoroidal, uma figura que generaliza o toro (a forma de um pneumático de automóvel) para um maior número de dimensões. Ao percorrer o hipertoro, o universo ora se expande ora se retrai, de uma maneira obviamente cíclica.
J. M. S. Simões-Pereira
Essas ideias do double torus não são nada novas. Expansão, contração, infinito dentro do finito… E não é que faz todo o sentido!.. Aliás, o físico Nassim Haramein foi quem eu ouvi falar disso primeiro.
Procure as palestras dele na internet e maravilhe-se!
Esta noticia não tem afinal um desenvolvimento correspondente ao titulo, pelo que percebi o universo existe de forma cíclica, atravessando 4 fases tal como a quase todos os elementos conhecidos da química, pois não devemos esquecer o novo estado que entretanto foi descoberto, o plasma, mas a resposta que eu gostaria de ter lido aqui, é: E antes, o que existia ? Para alem do universo que não é infinito, o que existe que possa ter dado origem a toda a matéria e energia que temos a noção que existe? O que está para alem dessa fronteira? Se são outros universos, o que está para além de todos esses universos?
Essa sim era a teoria que o titulo me sugeriu. Fiquei desapontado com o titulo sensacionalista.
A minha teoria é que o nosso universo é como um átomo no meio de tantos outros pertencentes a qualquer coisa, só não tenho teoria para a coisa.
Explicaria as varias fases, que tal como o vento no nosso planeta, a energia flui de um lado para o outro e “congela em matéria” quando diminui em determinados pontos e “descongela em energia” quando essa concentração aumenta até ficar instável (Buracos negros), e é libertada em explosões massivamente gigantescas que “sopram” essa energia para longe em todas as direções, dado que estes acontecimentos são muitos e vão sucedendo em simultâneo em vários pontos do Universo ao mesmo tempo, a energia está em constante movimento e em todas as direções, originando novamente os mesmos resultados.
Imagine-se, um lago com as aguas completamente paradas em que de repente começa a chover, os pingos de chuva são as explosões nos vários pontos do universo em simultâneo e as ondas que são originadas por cada pingo são a energia libertada a viajar em todas as direções.
Continuo sem teoria para as paredes do lago.
Vontade de entender não falta!
Mas atirar com teorias á toa sem que tenham percebido bem as implicações do que já sabemos, pela confirmação prática das implicações de teorias validadas para todos os fenómenos conhecidos é outra coisa.
ANdam por aí muitas teorias que não passam de fantasias de ficção básica. como essas, universos paralelos tuneis de viajar no espaço tempo e outras igualmente delirantes.
Basta considerar os efeitos relativistas para se perceber que o tempo práticamente está parado em objectos do tamanho do universo quando concentrado num ponto para se perceber que há um infinito temporal no inicio e tudo indica aue se o universo continuar a expandir haverá a continuação da diminuição da temperatura do universo até ao zero absoluto onde tudo para e o tempo não tem mais significado!
Esta é a minha maneira simples, gosto das explicações simples encerram mais verdade.