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Manuel Valls, ex-primeiro-ministro da França, candidata-se a Barcelona
Pela primeira vez na História um antigo primeiro-ministro francês candidata-se à presidência da câmara de uma cidade de um país estrangeiro. Manuel Valls anunciou esta terça-feira a sua candidatura à autarquia de Barcelona, em Espanha, e fê-lo directamente a partir da capital catalã.
“Quero ser o próximo presidente da câmara de Barcelona” declarou Manuel Valls a partir da capital catalã. O antigo primeiro-ministro francês, de 56 anos, proferiu a sua alocução no Centro de cultura contemporânea da cidade onde tinha nascido.
Valls, que ainda é deputado em França, pelo circulo de Essonne, na periferia sul de Paris, só aos 20 anos obteve a nacionalidade francesa.
O antigo primeiro-ministro gaulês fez toda a sua vida política activa no país, na ala mais à direita do partido socialista. Foi presidente da câmara de Evry, Ministro do Interior e primeiro-ministro do presidente François Hollande, e candidato derrotado às primárias da esquerda do ano passado.
Arredado do Eliseu, Valls acabaria por se aliar ao partido do actual chefe de Estado, Emmanuel Macron. Natural de Barcelona, acabou por se envolver nos últimos tempos na luta contra o independentismo catalão e pela manutenção da região no seio da Espanha.
O partido centrista Ciudadanos já prometeu apoia Valls na conquista da câmara de Barcelona – enquanto, a partir de França, se multiplicam os apelos a que o político que saltou a fronteira se demita dos cargos políticos que mantém ainda do outro lado dos Pirinéus.
// RFI
Isto é que é vontade ir ao “tacho”!…
já não bastava candidatar-se a uma Camara de uma cidade onde não vive, este chega ao cumulo de se candidatar a uma Camara noutro país!…
No mínimo, tem que perder imediatamente todos o cargos públicos que ainda tem na França!
Em Barcelona também não vai ter muita sorte… eu estive lá na semana passada e sente-se cada vez mais a vontade da independência da República Catalana!
Mas, até vou ficar atento aos resultados…
Simplesmente vergonhoso! Mais um servo ao serviço de sua majestade em nome da continuidade imperialista de Madrid, será que na política vale tudo? Este deve ser mais um descendente de castelhanos a pretender ditar leis em terra alheia. O povo catalão merece mais respeito logo até pelo civismo que têm demonstrado até aqui perante todas as provocações de Madrid.