A ex-presidente da Autoridade da Concorrência pediu um subsídio mensal de quase oito mil euros — atribuído ao abrigo de regulamentação da AdC relativa a incompatibilidades e impedimentos.
A economista Margarida Matos Rosa, ex-presidente da Autoridade da Concorrência, que cessou funções em março, pediu uma subvenção de 7934 euros brutos.
Este valor, diz o Correio da Manhã na sua edição desta segunda-feira, corresponde a 50% do ordenado mensal bruto do presidente da AdC, atualmente fixado em 15 869 euros.
O mandato de seis anos de Margarida Matos Rosa — que, segundo o ECO, chegou a ser apontada como hipótese para liderar a CMVM — terminou em novembro de 2022, mas a economista manteve-se no cargo até à entrada em funções do seu sucessor, Nuno Cunha Rodrigues.
A atribuição do subsídio após a saída dos administradores da AdC está prevista no artigo 17.º dos Estatutos da entidade, relativo a incompatibilidades e impedimentos, que determinam um “período de nojo” de até dois anos.
Durante este período, os ex-administradores estão impedidos de trabalhar em entidades que tenham sido sancionadas ou alvo de decisões da AdC, entidade que tem como missão defender o cumprimento das regras da concorrência.
Os estatutos da AdC impedem no entanto que a subvenção seja atribuída quando o administrador possa regressar a um trabalho remunerado após o fim do mandato.
A economista, de 49 anos, poderia regressar à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, onde exerceu funções remuneradas durante oito anos, mas no fim de 2022 cessou o seu vínculo, por iniciativa própria, sem receber indemnização.
Em declarações ao CM, a economista afirma que “esta desvinculação da CMVM tem apenas a ver com o facto de eu não querer voltar a trabalhar na supervisão do mercado de capitais. Eu preferia estar a trabalhar, não queria pedir a subvenção.”
O pedido de subvenção está agora em análise na AdC.
A economista, que o Negócios considerou a 46.ª Pessoa Mais Poderosa em Portugal em 2022, era um dos nomes apontados para liderar a CMVM — no que seria um regresso a uma casa onde dirigiu durante quase oito anos o Departamento de Supervisão da Gestão do Investimento Coletivo.
Chupismo sem limites! Mas os professores é que são culpados…
Ela tem razão, se não a deixam (trabalhar) que lhe paguem. Quanto aos professores são honestos porque se fossem vigas como alguns deputados que falsificam a morada… já era legal, neste país quanto mais vigarista…mais apoio recebe. Os senhores juízes têm direito a tudo e mais alguma coisa, subsídios para alojamento, deslocação, etc. alguns professores ainda pagam para trabalhar.
Isto não é um período de nojo é simplesmente um nojo…, Deplorável e incompreensível….
Subscrevo!
Portugal podia ser o paraíso da Europa se não houvesse tanto roubo à descarada… Mas nada vai melhorar enquanto o povo português não se manifestar nas ruas e apenas o fizer nas redes sociais sentados no sofá… Vamos à luta, vamos mudar o rumo de Portugal… já chega de sermos a cauda da Europa! Até os países do leste já nos ultrapassam economicamente…
Isto é que são ordenados!
Afinal eles sabem o que é um ordenado como deve ser!
É um país a dois tempos
Porreta. 16 mil por mês
E em casa 8 mil isto é que é Portugal
Farto-me de trabalhar para receber
980€ mês . 10 a 12 horas dia
Porque não fui eu trabalhar para o Estado .
Não se esqueça que a maioria esmagadora dos trabalhadores do Estado, vulgo, Função Pública, ganha o equivalente ao Ordenado Mínimo Nacional. As carreiras de Técnico Superior, começam em pouco mais de 1.000€ por mês e ao fim de 25 anos de serviço e estagnação, não passa dos 1800 ou 1900 base, o que dá direito a receber 1.200 euros por mês…
Não é período de nojo, ISTO DÁ NOJO ISSO SIM!!
Farto de mamões, basta de chulagem….