EUA insistem que líder do Estado Islâmico continua vivo

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Abu Bakr al-Baghdadi, líder do grupo terrorista Estado Islâmico

O comandante da coligação internacional que combate o grupo extremista afirmou que aquelas forças procuram “todos os dias” o líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, porque acreditam que “não está morto”.

“Estamos a procurá-lo todos os dias”, reiterou na quinta-feira o general norte-americano Stephen Townsend, numa conferência ao telefone com jornalistas a partir de Bagdade.

O general reconheceu que “alegrá-lo-ia” capturar Abu Bakr al-Baghdadi, mas admitiu que ficaria “igualmente satisfeito” com a sua morte.

“Quando o encontrarmos, acredito que tentaremos matá-lo primeiro, provavelmente não vale a pena tanto incómodo para tentar capturá-lo. É a minha opinião pessoal”, indicou.

Em meados de junho, a Rússia afirmou que a possibilidade de al-Baghdadi ter morrido num bombardeamento da força aérea russa efetuado no mês anterior, no sul da Síria, era “próxima dos 100%”.

Além disso, após a vitória iraquiana e a libertação de Mossul, o grupo terrorista confirmou oficialmente a morte do seu líder.

O Pentágono, contudo, não deu por garantidas essas informações que davam o líder do EI como morto. Em julho passado, o secretário da Defesa norte-americano, James Mattis, declarou assumir que o líder do EI continuava vivo.

“Enquanto não vir o seu corpo vou assumir que está vivo”, afirmou Mattis.

Abú Alí al Basri, um alto responsável do Ministério do Interior iraquiano, também afirmou que o líder do Estado Islâmico estaria na Síria, apesar de não estar em Raqqa, considerada a “capital” do grupo nesse país.

A única aparição pública de al-Baghdadi aconteceu em junho de 2014, na Grande Mesquita de Al Nouri, em Mossul, onde foi, na altura, proclamado o seu califado e, recentemente, destruída durante a ofensiva do exército iraquiano para expulsar os jihadistas da cidade.

Abu Bakr al-Baghdadi, de 46 anos, é natural do Iraque e líder do grupo terrorista desde 2013. A sua cabeça foi colocada a prémio pelos EUA, que oferecem uma indemnização de dez milhões de dólares por informações que conduzam à sua captura.

ZAP // Lusa

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