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Estudantes encontraram a solução para as notícias falsas do Facebook

O Facebook tem sido acusado de permitir a divulgação de notícias falsas acerca das eleições presidenciais nos EUA. Para resolver este problema, um grupo de estudantes criou uma extensão para o Google Chrome que classifica as notícias como verdadeiras ou falsas.

A rede social tem sofrido várias críticas e tem sido acusada de propagar várias notícias falsas, indistinguíveis de notícias verídicas, o que pode ter ditado o resultado das eleições norte-americanas.

O algoritmo do Facebook foi projetado para determinar o que os utilizadores individuais querem ver, independentemente de as informações partilhadas serem ou não verdadeiras.

Durante a campanha eleitoral nos EUA, várias histórias falsas que acusavam Hillary de assassinato ou que “revelavam que o presidente Barack Obama é muçulmano” apareceram nas páginas de pessoas com tendência de apoio a Trump.

Também ocorreu o contrário. Uma falsa declaração supostamente feita por Trump, em 1998, em que dizia que seria simples ser candidato pelo Partido Republicano “porque os seus eleitores são burros”, continua a circular graças à partilha de americanos que não gostam de Trump.

As redes sociais foram uma forma poderosa de levar as mensagens de Donald Trump diretamente ao eleitorado e podem até ter ajudado a trazer eleitores indecisos para o lado do bilionário.

Assim, um grupo de estudantes da Universidade de Massachusetts, nos EUA, elaborou um projeto tecnológico em apenas 36 horas que visa resolver este problema, classificando as notícias do Facebook como verificadas ou não verificadas.

(dr) Anant Goel

Os criadores do "FiB": Anant Goel, Nabanita De, Qinglin Chen e Mark Craft

Os criadores do “FiB”: Anant Goel, Nabanita De, Qinglin Chen e Mark Craft

Os estudantes elaboraram uma extensão para o Google Chrome, que autentica as notícias partilhadas através do cruzamento do conteúdo com outras notícias e tendo em conta outros fatores como a credibilidade da própria fonte.

“O algoritmo classifica todas as publicações – fotografias, imagens de conteúdo para adultos, links falsos de notícias – como verificados ou não verificados usando inteligência artificial” afirmou a aluna Nabanita De ao Business Insider.

Como o projeto “FiB” foi desenvolvido em poucas horas, os estudantes disponibilizaram o conteúdo como “open-source” (código aberto), e estão a pedir aos utilizadores mais experientes que ajudem a melhorá-lo.

BZR, ZAP

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