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Estado vende imóveis. Em 2023 vendeu… zero

E no ano passado só vendeu um, em Lisboa, que permitiu uma margem bruta de 6 milhões de euros.

Muitos portugueses não saberão mas o Estado tem imóveis à venda. Os negócios são realizados através da Estamo, imobiliária do Estado.

Mas esta imobiliária já esteve bem mais ocupada do que agora, no que diz respeito a vendas de espaços.

Até 2019 havia movimentação significativa mas, a partir do momento em que a pandemia chegou (estando ou não relacionada), as vendas quase pararam, reforça o Eco.

O ano mais forte da Estamo foi precisamente 2019, com vendas de imóveis que chegaram aos 74 milhões de euros. No ano anterior, 20 milhões e em 2017 conseguiram 38,5 milhões de euros em vendas.

Em 2020, nenhuma venda.

Em 2021, vendeu dois imóveis; um deles foi o antigo Hospital do Desterro (por 10,5 milhões de euros), em Lisboa, que foi vendido aos próprios arrendatários – para ser transformado em hotel e restaurantes. Margem bruta de vendas de 3,9 milhões de euros.

No ano passado, apenas uma venda: o Quartel Cabeço da Bola, também em Lisboa, que passou para a Fundiestamo. Deverão ser construídas casas naquele local. Mesmo tendo feito duas compras em 2022 (terrenos em Setúbal e em Ponta Delgada), conseguiu uma margem bruta de vendas de pouco mais de 6 milhões de euros.

Em 2023, nenhuma venda, novamente. Até agora a Estamo não vendeu qualquer imóvel e comprou o Quartel da Cumeada, em Coimbra – num contrato promessa de 2009 que só foi concretizado neste ano.

Os imóveis vendidos servem para diversos fins: casas com programas de renda acessível (alguns projectos estão parados), habitação de luxo, sedes de instituições do Estado, hotéis e restauração.

No início deste ano, a Estamo tinha sob gestão cerca de mil milhões de euros em imóveis.

ZAP //

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