O Estado pagou quase 1.600 milhões de euros à troika até Setembro em juros e comissões relativos ao empréstimo concedido no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), segundo números oficiais divulgados.
De acordo com a síntese da execução orçamental, publicada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), nos primeiros nove meses do ano, o Estado pagou à troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) 1.566,8 milhões de euros em juros e 17,7 milhões em comissões, totalizando os custos do empréstimo internacional os 1.584,5 milhões de euros.
Até setembro de 2013, o Estado tinha desembolsado 1.415,5 milhões de euros em juros relativos ao empréstimo internacional e 31,4 milhões em comissões, tendo o custo da ajuda externa atingido os 1.446,9 milhões de euros nesse período, abaixo do custo total verificado entre janeiro e setembro deste ano.
Considerando todos os instrumentos de dívida pública da administração central, a despesa com juros e encargos da dívida direta do Estado aumentou 3%, cifrando-se nos 4.822,8 milhões de euros até agosto.
A DGO refere que este crescimento é explicado sobretudo pelo “aumento da componente ‘Empréstimos PAEF’ [Programa de Assistência Económica e Financeira]. Essa variação decorre do acréscimo da taxa de juro subjacente ao empréstimo do FMI, cujas condições preveem um aumento de 300 pontos base após três anos desde o momento da contração do mesmo”.
/Lusa
Que pura burrice