Uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) concluiu que o organismo que gere a informação sobre os recursos humanos do Estado não sabe ao certo o número de funcionários públicos.
Segundo uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) ao Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE), a Direção-Geral da Administração e Emprego Público (DGAEP) não sabe ao certo quantos funcionários públicos existem nem quanto ganham.
O Jornal de Negócios avança esta quinta-feira que este relatório surge num momento particularmente sensível para o Governo de António Costa, isto porque ainda está a decorrer o processo de integração dos precários do Estado nos quadros – o PREVPAP.
“O SIOE não disponibiliza a informação necessária à completa e adequada caracterização dos recursos humanos da Administração Pública”, lê-se no resumo das conclusões, dado que o documento integral ainda não é público.
O documento adianta ainda que “o SIOE não dispõe de informação suficiente por forma a caracterizar adequadamente os recursos humanos da AP (v.g. número de funcionários públicos existentes, remunerações, avaliações e qualificações, horas trabalhadas e distribuição nas carreiras), manifestando ainda obsolescência funcional”.
Ao Negócios, o Ministério das Finanças afirmou que a informação recolhida no SIOE “possui caráter genérico e é recolhida de forma agregada, dependendo a sua atualização do carregamento trimestral por cada uma das entidades abrangidas”.
Por esse motivo, “estão já em curso trabalhos no sentido de proceder à reforma e robustecimento do sistema de informação atualmente existente e à alteração da estrutura da informação de caracterização das entidades públicas e dos seus recursos humanos”.
O objetivo, acrescenta, é “obter dados mais ricos, que potenciem e fundamentem a elaboração de análises estatísticas e de estudos técnicos, contribuindo para uma melhoria substancial nos dados para suporte à decisão e definição das políticas públicas“.
Por isso a recuperação da carreira dos professores tanto pode custar 600 milhões ( para o Governo ) como 200 milhões ( para os Sindicatos ).
Com tanta descentralização e passagem de responsabilidades para entidades regionais ou Empresas Municipais, até me admira como o OE consegue prever o valor de ordenados !!!!!
Pois é, este senhor deveria ser presenteado com o prémio Nobel de geringonça. Quer dizer que não sabe que sou FP à 39 anos, isso diz-me uma coisa, um patrão que não sabe quem é, com quem trabalha, nem sabe o número mecanográfico. Nota-se que é um excelente ministro da incultura e da retórica….
Finalmente, e dizer-lhe ainda bem que não nos conhecemos, por uma simples razão; “Não pretendo lavar a cabeça a burros” nem inversamente.
Caro JMAbreu, fico deveras pasmado ao ler o que escreveu: «que não sabe que sou FP à 39 anos».
Um FP com 39 anos de serviço e ainda não sabe o que diz sobre a Administração Pública? é obra!
Das duas, uma: ou FP quer dizer outra coisa, ou se é realmente funcionário do Estado, faz uma linda figura ao expor-se dessa maneira.
E por aqui a esta hora? Não trabalha? Está de férias ou de baixa fraudulenta?
Por isso não falta quem diga mal dos funcionários públicos! Agora compreendo melhor.
Que FP!
Repare bem meu caro Sr. Sérgio, no meu texto, quando digo que o Sr. Ministro não sabe quantos Funcionários Públicos tem, logo à partida este senhor “ministro” desconhece que eu seja Funcionário à trinta e nove anos. Do restante leia melhor a minha explanação. Certo?!! grato pela atenção.
Só espero que com todo este controlo não estejamos a pagar salário à esposa e à sogra do senhor ministro e por aí além!.
Não sabe nem quer saber, bastava que num determinado mês o ordenado, só fosse pago mediante um recibo, com o nome, o nif e claro o valor do ordenado.
Mas isdo descredibilizava as ” plataformas informáticas”, os programas caríssimos tão fundamentais à redução de pessoal, e isso não interessa, pois dá um ar de país do fáz de conta.
palhaços que nem sabem o que têm em casa, é mesmo geringonça, votem no maduro portugues.
Se és tão ignorante que nem sequer sabes a diferença entre Estado e Governo (geringonça); porque insistes em mandar bitaites?!
Em Portugal não há “Maduros”… pelo menos enquanto a população fôr mais inteligente e esclarecida do que tu!…
Deve de haver umas centenas de milhares a receber sem sequer sair de casa… E outros tantos no descanso profundo na quinta do sr abade…….
A bem dizer, foi “descoberto” mais um departamento do estado onde os funcionários públicos só existem para usufruir do “tacho”, trabalhar, que é bom, não se mostra adequado.
Engraçado, sem graça nenhuma, é que o estado sabe de imediato, e publicita, todas as compras que os cidadãos fazem onde indiquem o NIF mas não sabe quantos funcionários tem nem quanto ganham, mas paga-lhes… Irónico, não?