O Estado da Geórgia, nos Estados Unidos (EUA), declarou esta sexta-feira o estado de emergência para uma parte do seu território devido ao furacão Dorian, que deve atingir o território norte-americano na segunda-feira.
Esta decisão abrange 12 dos 159 municípios do Estado da Geórgia, com o governador, Brian Kemp, a afirmar que o furacão tem potencial para “causar efeitos catastróficos” na região sudeste dos EUA, noticiou a agência Lusa.
A declaração de estado de emergência permite mobilizar os serviços públicos do Estado de forma mais efetiva e recorrer, se necessário, ao auxílio federal.
O governador do Estado da Florida também já tinha declarado o estado de emergência devido ao furacão Dorian.
O furacão de categoria 1 na escala de Saffir-Simpson (que tem cinco níveis) estava localizado a 535 quilómetros a leste das Bahamas, com ventos de 140 quilómetros por hora, movendo-se a uma velocidade de 20 quilómetros por hora.
O Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos EUA, com sede em Miami, referiu que o furacão pode aumentar a sua intensidade e chegar a categoria 4, ou seja, com ventos de pelo menos 209 quilómetros por hora.
Segundo o NHC, está previsto que o furacão atinja os EUA na segunda-feira, entre Florida Keys e o sul da Geórgia, um espaço de cerca de 800 quilómetros, o que demonstra ainda alguma incerteza sobre o local onde vai tocar terra.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, cancelou a sua visita à Polónia, devido ao furacão Dorian. Em declarações, divulgadas pela SIC Notícias, o Presidente admitiu que a força do furacão possa obrigar a evacuar localidades no sudeste do país.
“Tudo indica que será um monstro absoluto. Estamos prontos. Temos os melhores profissionais do mundo a postos, e eles vão ajudar-nos. Já estamos a enviar alimentos e água, mas é possível que a população venha a ser evacuada. Vamos ver o que acontece. Estamos à espera”, declarou.
E sublinhou: “É praticamente certo que vai atingir o centro, o que não é bom. Os ventos estão a ganhar força a um ritmo avassalador, parece que vamos ter ventos extremamente fortes”.
“Estamos prontos, e esperamos que a sorte nos proteja, mas tudo indica que está a evoluir em sentido único desta vez, e tudo indica que vai ser muito mau e gigantesco”, acrescentou Donald Trump.