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Estação espacial chinesa pode cair na Península Ibérica

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(dr) Xinhua

Estação Espacial Tiangong-1

A estação espacial Tiangong-1 vai reentrar na atmosfera entre janeiro e março do próximo ano. A ESA adiantou que há a possibilidade de que os fragmentos caiam em vários países europeus.

Prevê-se que a estação espacial Tiangong-1 caia na Terra no início do próximo ano. A Agência Espacial Europeia está a monitorizar a sua orbita e conseguiu delimitar a área do planeta onde poderá cair: uma faixa da Terra que contém a maior parte dos continentes habitados, como a Europa.

Holger Krag, chefe da divisão de lixo espacial da ESA, garante que “devido à geometria da órbita da estação, podemos já excluir a possibilidade de que qualquer fragmento caia a norte de 43ºN ou sul de 43ºS“.

Isto significa que a reentrada da Tiangong-1 pode ocorrer em qualquer ponto da Terra entre essas latitudes, “incluindo vários países europeus“.

A sul do paralelo 43°N, na Europa, encontram-se toda a península Ibérica, o sul da Itália e a Grécia. Os países europeus a norte deste paralelo estão a salvo do impacto dos fragmentos da Tiangong-1.

(dr) sc4geography.net

A estação chinesa Tiangong-1 vai cair a sul do paralelo 43°Norte e a norte do paralelo 43°S

Tanto a data da queda da estação espacial chinesa como a pegada geográfica do impacto na Terra só podem ser para já previstas com grande grau de incerteza. Krag explica que, até mesmo pouco tempo antes da reentrada, “só poderemos estimar uma enorme janela temporal e geográfica”.

A ESA vai fazer parte do IADC, o grupo internacional de especialistas que irá seguir a queda dos fragmentos da sonda chinesa, com o apoio das agências norte-americana, russa, japonesa, entre outras. A operação para monitorizar a reentrada da estação na atmosfera terá como objetivo prever com maior precisão onde poderá cair.

A Tiangong-1 , também conhecida por “Palácio Celestial”, foi lançada em setembro de 2011 e descrita como um “potente símbolo político” da China, como parte de um ambicioso programa científico do país para se tornar uma superpotência espacial. A estação tem 12 metros de comprimento, um diâmetro e 3,3 metros e uma massa de 8506kg.

Mas, em 2016, depois de vários meses de especulação, as autoridades chinesas confirmaram que tinham perdido o controlo da estação espacial e que iria cair na Terra entre 2017 e 2018, mas até agora ninguém sabia o local exato onde a sonda poderia cair. Atualmente, a estação espacial chinesa está a 300 km de altitude.

A este respeito, a ESA indicou que, na história da exploração espacial, as estatísticas são positivas: nenhuma morte humana foi confirmada devido à queda de componentes espaciais.

ZAP // ESA

22 Comments

  1. A China (ou qualquer outro país com indústria espacial) atiram para o espaço satélites e outros objectos não identificados (ONI) e depois os outros é que levam com o lixo deles… Boa!

  2. Afinal, onde é que no texto do artigo está escrito que a «Estação espacial chinesa pode cair na Península Ibérica», que é referido no título?

    • No 5º parágrafo, acima do mapa que mostra o paralelo 43°N, onde diz:
      “A sul do paralelo 43°N, na Europa, encontram-se toda a península Ibérica, o sul da Itália e a Grécia. Os países europeus a norte deste paralelo estão a salvo do impacto dos fragmentos da Tiangong-1.”

    • onde diz paralelo 43N, toda a peninsula Ibérica, Italia e Gtécia os paises do Norte não correm qualquer perigo de impacto com esses objectos, o melhor é comprarem capacetes para darem ás pessoas rsrsrsrs,,,

    • Holger Krag, chefe da divisão de lixo espacial da ESA, garante que “devido à geometria da órbita da estação, podemos já excluir a possibilidade de que qualquer fragmento caia a norte de 43ºN ou sul de 43ºS“.

      Isto significa que a reentrada da Tiangong-1 pode ocorrer em qualquer ponto da Terra entre essas latitudes, “incluindo vários países europeus“.A sul do paralelo 43°N, na Europa, encontram-se toda a península Ibérica, o sul da Itália e a Grécia. Os países europeus a norte deste paralelo estão a salvo do impacto dos fragmentos da Tiangong-1.

  3. Vocês sabem lá onde vai cair. É tudo pura especulação.

    Com um bocado de sorte, pode ser que caia em cima da cabeça do Pinto da Costa ou do Bruno de Carvalho; isso é que era!!!

  4. No Subject do mail que recebi:

    “Legionella faz quarta morte, nuvem radioativa na Europa, estação espacial pode cair em Portugal”

    A zona marcada não inclui sequer Portugal, apenas uma pequena área de Espanha (um pouco da Galiza e País Basco).

    Click bait sem dúvida. Já não é a primeira vez que recorrem a este estratagema para terem “page views” para venderem publicidade.

    • Caro João,
      Talvez se tenha precipitado um pouco a classificar o título como “click bait”, porque na realidade está a ver a coisa ao contrário.
      A zona “marcada”, ou seja, o interior do circulo assinalado, é a zona a norte do paralelo 43°, que está fora de perigo.
      A estação espacial vai cair entre o paralelo 43° Norte e o paralelo 43° Sul, ou seja, a sul do paralelo 43°N, região onde se encontra todo o território de Portugal, a maior parte de Espanha, metade da Itália, e a Grécia.

      Talvez lhe seja mais fácil perceber nesta imagem:
      http://www.sc4geography.net/NWT/QR/latitude.43.f.jpeg

    • E se vens ver é porque queres. Ninguém te obriga. Para além de que se percebesses alguma coisa do que está aqui a ser falado perceberias rapidamente que Portugal está na área em causa. O que é que não percebeste mesmo?!

  5. Caros ZAP,
    A interrogação o leitor João coloca é para mim a todos os níveis pertinente. Isto é: não tendo noção das coordenadas exatas que mencionam e fazendo juz somente à infografia apresentada Portugal está excluído da área presumidamente alvo de vir a ser atingida pelo equipamento chinês.
    Já o vosso comentário final é a todos os níveis inusitado e revelador de uma falta de sensibilidade. Revela também pouca inteligência de quem o produz, pois todos sabemos que se é a publicidade que vos paga os ordenados, ela obtém-se em função do maior número de leitores. Se a qualidade é muito baixa não têm leitores. Se além da qualidade baixa os leitores ainda são ofendidos, aí o destino dos jornalistas é irem espremer laranjas para a África do Sul. Já não sei se o que falta à comunicação social Portuguesa é só falta de cultura se também falta de inteligência emocional. Desculpe João por inadvertidamente fazer-me de advogado sem o ser ou querer ser…

      • A Latitude de Portugal Continental está entre os 37 e os 42º. Só Monção e Melgaço se encontram nesta franja dos 43º. Já dos Açores está entre os 36 e os 40º.
        Convém sermos rigorosos naquilo que escrevemos e não ficarmos pela 1ª coisa que ouvimos. O Ahhh usa o cérebro mesmo assim, ou é jornalista do ZAP sob pseudónimo?

      • Bem… isto é o que se chama “uma entrada a pés juntos”!!
        Convinha ser um pouco mais “rigoroso” e ler tudo antes de comentar… senão dá a asneirada que se vê!…

    • Caro Pedro,
      Obrigado pelo seu reparo.
      Portugal não está excluído da zona onde a estação chinesa pode cair, está incluído. Citando a ESA:
      “Owing to the geometry of the station’s orbit, we can already exclude the possibility that any fragments will fall over any spot further north than 43ºN or further south than 43ºS,” says Holger Krag, Head of ESA’s Space Debris Office. “This means that reentry may take place over any spot on Earth between these latitudes, which includes several European countries, for example.”
      Portugal não está a norte do 43°N, está a sul do 43°N.

      Com base nestas informações, a generalidade dos meios de comunicação optou por dar às suas noticias o título “A ESA já sabe onde vai cair a estação espacial chinesa”.
      É precisamente o contrário. A ESA não sabe onde vai cair, sabe onde não vai cair. Na área onde PODE cair, está incluída a península Ibérica.
      O nosso titulo, “Estação espacial chinesa pode cair na Península Ibérica” é irrepreensível. Click bait é dizer “A ESA já sabe onde vai cair”.

      Precisamos de si, Pedro, e orgulhamo-nos de poder contar com a sua visita. Mas dispensamos os poucos leitores que por tudo e por nada atiram ao ar acusações de click bait e fake news. É uma moda intolerável, é um mau serviço ao jornalismo, que torna difusa a diferença, que devia ser clara, entre um título criativo e um titulo enganador, entre uma verdadeira notícia e a notícia verdadeiramente falsa. As nossas desculpas se a intolerância que temos com essa moda lhe parece falta de sensibilidade.

      • OK.
        Pareceu-me mais urbana esta postura.
        Mas numa altura em que tudo e todos são escrutinados, é diferenciador que tem algum poder de encaixe e inteligência emocional.
        É também comum esta tendência para utilizar as redes sociais para destilar ódios. Cabe a todos dar o seu contributo para que estes sejam cada vez menos. Usem o futebol ao domingo ou os ginásios…
        Bom fim de semana!

  6. Mais desgraças não, por favor, só nos faltava agora apanhar com o lixo dos chineses, quem vai pagar os estragos ou indeminizar as pessoas se houver vitimas? espero que seja o governo chinês os outros não tem culpa de eles terem perdido o satélite, a responsabilidade é toda deles. Espero que caia no mar sempre é um mal menor, apesar de ir poluir o oceano

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