O sistema é simples: a equipa médica do hospital coloca as amostras que precisam de ser testadas no interior da estação, e esta encarrega-se automaticamente de as colocar num drone. Depois, o topo da torre em forma de cebola abre e lança para o ar o veículo aéreo, que leva as amostras para o laboratório mais próximo.
A estação de lançamento de drones, desenvolvida pela Matternet, permite que estes veículos aéreos autónomos operem de uma forma simples no circuito de envio e receção de estudos clínicos. Para já, estará disponível em hospitais e centros médicos nos Estados Unidos e na Suíça.
Este sistema permite que os hospitais trabalhem de maneira ágil, rápida e segura sem usar o transporte terrestre. “O nosso objetivo é oferecer uma conexão rápida entre centros médicos, com a tecnologia de transporte mais rápida disponível até o momento”, explicou Andreas Raptopoulos, CEO da Matternet, em comunicado.
A plataforma, em forma de cebola, é complementada por um software online que permite a identificação e a monitorização das amostras. A estrutura, de três metros de altura, permite que o drone seja implantado com segurança na descolagem e no pouso, com alta precisão.
Este é um passo importante dado pela startup num esforço para tornar a assistência médica mais eficiente e reduzir custos. Normalmente, quando as amostras precisam de ser entregues a um laboratório, a prática padrão demora entre uma e duas horas, mesmo que seja urgente. “Com nosso sistema, conseguiremos entregá-las em questão de minutos“, disse Raptopoulos, citado pelo Fast Company.
Economizar tempo tem benefícios óbvios para os pacientes, especialmente se alguém precisar de tratamento imediato. Por esse motivo, o objetivo da Matternet é implementar este sistema “em todas as cidades e em todos os principais sistemas de saúde do país”.
“Acreditamos que a assistência médica deve ter à sua disposição os métodos logísticos mais avançados que a tecnologia pode oferecer”, rematou o responsável.