O estatuto de Gibraltar é mais uma pedra na engrenagem do Brexit, com Espanha a ameaçar chumbar o acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia, caso não haja alterações relativamente ao território que espanhóis e britânicos disputam.
“Se não houver mudanças sobre Gibraltar, Espanha votará não ao Brexit”. O aviso é do presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, numa altura em que a primeira-ministra britânica alcançou um acordo com Bruxelas para a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
O território de Gibraltar é disputado por Espanha e pelo Reino Unido, e o país vizinho pretende que haja alterações no acordo alcançado entre Theresa May, primeira-ministra britânica, e a UE.
“Se temos este acordo, é porque alguém não fez bem o seu trabalho em Bruxelas”, salienta o presidente do Governo espanhol “visivelmente irritado e muito contundente”, como refere o jornal espanhol ABC.
Em causa está “o artigo 184” do acordo que “apareceu da noite para o dia”, conforme referiu o ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha, Josep Borrell, em conferência de imprensa em Bruxelas. Espanha quer “que se clarifique a sua interpretação” para dar o seu aval ao Brexit.
O Governo espanhol pretende que a questão de Gibraltar fique de fora das negociações do Brexit, mantendo-se o problema na tutela das diplomacias de Reino Unido e de Espanha.
Espanha quer, assim, que haja absoluta “claridade jurídica” relativamente a Gibraltar no acordo do Brexit, para que não haja interpretações dúbias no futuro, como realça Borrell.
Os termos do Brexit devem ser votados no próximo domingo, numa reunião extraordinária, e Espanha espera ver resolvida a questão de Gibraltar até lá.
É mais um problema para Theresa May que continua a enfrentar contestação interna, nomeadamente dentro do seu próprio Governo.
Era bom que ficasse definitiva e irremediavelmernte entregue a Inglaterra o tal penhasco de Gibraltar.
Fazia pensar os espanhóis como é doloroso ser roubado, como o fizeram com Olivença. Seria muito bonito.
Se assim for, Portugal terá, pela razão inversa, razão para pedir a exclusão de Espanha, enquanto não lhe for RESTITUÍDA OLIVENÇA!
Recordando: Olivença foi assaltada À TRAIÇÃO por Manuel Godoy, então AMANTE DA RAINHA MARIA LUÍSA DE PARMA (casada com o rei Carlos IV, mãe da famigerada Carlota Joaquina, que foi rainha de Portugal, casada com o rei João VI).
A razão invocada foi «colher um ramo de laranjeira com frutos» para oferecer como prenda à rainha…
Esta (entre muitas atitudes de deslealdade de Espanha para com Portugal [não estranhamos o que agora nos fazem ao rio Tejo]) pode ser vista pelos internautas colocando no motor de busca «Guerra das laranjas.
Lá nos roubaram Olivença, e Napoleão confirmou-lhes a posse quando o mesmo Godoy PRENDEU A RAINHA SUA AMANTE E O REI (é uma fatalidade… desde Menelau, rei de Esparta…) e lhos entregou presos….
Os Espanhóis que não se esqueçam de Ceuta e Melilla…
E Portugal devia bater o pé por Olivença. que Espanha anexou e ficou de nos devolver e já lá vão 200 anos. Os ministros em lugar de andar a dar abraços e beijinhos aos espanhois e a tornar-nos dependentes de Espanha,, deviam ler a História e perceber que de espanha nunca veio bom tempo nem bom casamento. Basta ler os Jornais espanhois para perceber o ódio dos espanhois aos Portugueses. Os Próprios jornalistas raramente escrevem artigos que beneficiem o nosso Aínda País.
Ja agora era muito conveniente que MNE e seu ministro, como alias sr PR prof MRSousa e o sr pm ACosta, informassem povo espanhol qu PORTUGAL nao mais se pronunciara favoravelmente a qualquer resolucao pedido etc de Espenaha a EC enquanto njao nos for entregue a soberania de todo o distrito de Olivenca que nos foi roubado e depois ocupado.
Ha um tratado internacional do inicio seculo 19, quando acabou o pesadelo do nAPOLEAO APOS REVOLUCAO FRANCESA, EM QUE Espanha e PORTUGAL ASSINARAM ACORDO de ENTREGA, em documento internacional também assinado por Franca Austria e outros representantes de estados, mas Espanha nunca posteriormente entregou e portanto ocupa e administara o que nao é deles. Ate ja vendeu parcelas significativas agraicolas do distrito a arabes endinheirados para terem lá essas cavalgaduras e seus cavalos arabes ,,,, .
Olivença só não é nossa, porque temos sido governados por bananas para não dizer outra coisa
Para além de nós portugueses roubados nos casos de Olivença, Ceuta e Melilla, o que pensarão também os colonizados povos do País Basco, Catalunha e Galiza acerca da posição de Madrid? Nós compreendemos e percebemos todas as artimanhas de Madrid para aos poucos ir mantendo o seu domínio imperialista sobre esses povos, mas há uma coisa que jamais controlarão que será a liberdade de pensamento de cada um.