Esmagada e incinerada no meio do lixo. A trágica história insólita de Agostina

SOS Desaparecidos

O mistério do desparecimento da universitária Agostina Rubini Medina sofreu desenvolvimentos trágicos. A polícia acredita que a jovem foi esmagada num camião do lixo e depois incinerada.

Agostina, de 24 anos, terá morrido na noite de 2 para 3 de Outubro, em Palma de Maiorca, numa sucessão de incidentes insólitos e trágicos.

A polícia espanhola acredita que a jovem entrou num contentor do lixo para ir buscar alguma coisa depois de uma saída à noite com amigos, como adianta o jornal Diário de Maiorca.

Devido ao consumo excessivo de álcool, Agostina pode ter ficado indisposta dentro do caixote, ou mesmo perdido os sentidos. Terá, assim, acabado por ser atirada, junto com os resíduos, para dentro de um camião do lixo, onde terá sido esmagada.

Os seus restos mortais terão, depois, sido incinerados.

A polícia continua à procura dos restos mortais da jovem nos depósitos de resíduos de Son Reus, em Palma de Maiorca, e de Corral Serra, em Santa Margalida.

Até agora, e após buscas em milhares de toneladas de resíduos, não se encontrou nenhum vestígio da jovem. Mas foram encontrados restos ósseos que vão ser analisados para confirmar se são dela, ou não.

Contudo, a polícia não duvida desta pista, até porque os sinais de geolocalização do seu telemóvel indicam que seguiu o trajecto do camião do lixo que esvaziou os contentores junto à paragem onde Agostina foi detectada pela última vez com vida, por câmaras de vídeo-vigilância.

“Descartamos a intervenção de terceiras pessoas por vários motivos”, refere o chefe do Grupo de Homicídios da Polícia Nacional, o inspector Ángel Ruiz, em declarações ao jornal espanhol Última Hora.

“O trânsito de pessoas e de veículos pela zona foi totalmente normal” e “em nenhum momento, vimos ninguém que pudesse ter parado o seu carro e forçado Agostina a entrar à força”, acrescenta o inspector.

“É impossível sobreviver dentro de um camião do lixo“, avança ainda Ruiz.