Polícia deteve um casal e dois ajudantes que espancaram e negociavam diariamente o homem de 54 anos.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve quatro suspeitos de estarem a escravizar um homem ao longo dos últimos 17 anos.
O caso aconteceu em Bragança. A vítima de 54 anos não tem familiares próximos e tem um atraso cognitivo.
Era “alugado” por 50 euros por dia, para realizar diversos trabalhos na agricultura, relata o Jornal de Notícias.
A PJ deteve um casal e mais dois ajudantes, que terão espancado o homem numa tentativa de fuga – que estava num acampamento, sem documentos, a dormir na sucata de um furgão.
Este processo começou há 17 anos, quando os arguidos se aproximaram do homem, que estava numa situação difícil na altura, e o incentivaram a beber álcool até ficar dependente do seu consumo e facilmente controlável.
Ao longo destes anos, e segundo a PJ, a vítima “sofreu, às mãos dos arguidos, maus-tratos físicos e psicológicos, foi explorada como força de trabalho, tendo inclusive sido ‘alugada’ a terceiros para a prestação de trabalhos agrícolas, recebendo os arguidos a respetiva contrapartida financeira pelos serviços prestados pela vítima”.
O homem estava sempre a ser controlado, vigiado; ou pelo casal, ou pelos seus ajudantes. Nunca teve ajuda médica – nem quando teve um acidente grave em 2021.
Esse acidente (um tronco atingiu as suas pernas) originou sequelas eternas e problemas de locomoção.
Os arguidos ainda são acusados de outro esquema: um dos seus carros ficou registado em nome da vítima; assim não pagavam portagens ou multas.
O homem conseguiu fugir há dois meses. Está num centro de apoio onde recebe tratamento psicológico passa por um processo de reabilitação.
Como se pode descer tão baixo na condição humana! Não o pobre escravo, mas os seus “donos”. Que a justiça lhes seja pesada!
Só um grupo que, no interior de Portugal, habita em acampamentos.
Sabem que grupo é, não sabem?
Cristãos a fazer das suas!…
O grupo que vive em acampamentos é useiro e vezeiro nisto… Ali vale tudo, é terra sem lei! E as autoridades locais (das várias zonas do país onde existem estes acampamentos) assobiam para o lado, porque isto é gente perigosa…