O director de um colégio em Itália decidiu proibir o concerto de Natal da escola e outras celebrações típicas da época – tudo para não ofender outras religiões.
A medida do director do Colégio Garofani, em Rozzano, no norte de Itália, está a causar polémica e já motivou a intervenção dos mais altos responsáveis do governo do país, nomeadamente do primeiro-ministro e da ministra da Educação.
Marco Parma, o homem no centro da polémica, proibiu as celebrações natalícias no colégio, adiou o Concerto de Natal para Janeiro para o transformar no Concerto de Inverno e retirou os crucifixos das paredes.
Uma decisão que visa, conforme argumenta, salvaguardar a liberdade e a integração dos cerca de 20% de alunos estrangeiros da instituição que alberga crianças dos Ensinos Primário e Secundário.
Mas a ideia não encontra muita compreensão e até o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, já veio dizer que “não se dialoga renunciando ao Natal”, nota o Il Corriere della Sera.
“Debate e diálogo não significam sufocar a identidade no sentido do politicamente correcto nebuloso e insípido. A Itália laica e cristã jamais renunciará ao Natal“, salienta Matteo Renzi.
A ministra de Educação, Stefania Giannini, frisa, por seu lado, que “Belém já não é um símbolo de poder para derrubar ou defender” e que é o “sinal de uma história plural, na qual se inscrevem outras histórias, dignas de conhecimento e respeito”.
E a presidente da Câmara de Rozzano, Barbara Agogliati, sublinha que a decisão do director do colégio só veio “criar divisões”.
Marco Parma apresentou, entretanto, a demissão do cargo e vai ter que explicar a sua posição diante do Conselho de Educação do Governo Regional da Lombardia.
Vários pais de crianças do colégio têm manifestado a sua revolta à porta das instalações, onde alguns apareceram empunhando uma estátua do Menino Jesus e a dizer que a iam levar para a sala de aulas porque “na nossa religião não se toca”.
ZAP
Fez asneira da grossa! Festejar o natal não é faltar ao respeito a outras religiões. Desde que não seja imposto os festejos a ninguém. Cada um tem a liberdade de festejar ou não. Agora proibindo acabou por faltar ao respeito de quem queria festejar.
Deve ser mais um mohamed disfarçado, talvez em breve venha a propor saias aos alunos e burcas ás alunas,; com europeus desta espécie à frente de instituições procurando matar as raízes da nossa cultura não tenho dúvidas de que a Europa caminha a passos largos para o suicídio.
“Uma nação pode sobreviver aos idiotas e até aos gananciosos. Mas não pode sobreviver à traição gerada dentro de si mesma. Um inimigo exterior não é tão perigoso, porque é conhecido e carrega suas bandeiras abertamente. Mas o traidor se move livremente dentro do governo, seus melífluos sussurros são ouvidos entre todos e ecoam no próprio vestíbulo do Estado. E esse traidor não parece ser um traidor; ele fala com familiaridade a suas vítimas, usa sua face e suas roupas e apela aos sentimentos que se alojam no coração de todas as pessoas. Ele arruína as raízes da sociedade; ele trabalha em segredo e oculto na noite para demolir as fundações da nação; ele infecta o corpo político a tal ponto que este sucumbe. Deve-se temê-lo mais que a um assassino.”- Cicero, 42 B.C.
Penso que a atitude não foi a mais sensata. Não sendo obrigatório a prática da religião do estado, cada um deve decidir sobre si mesmo.
A verdade é que num mundo cada vez mais multi-religioso, a educação secular devia ser imparcial, pois nada têm a ver.
No entanto, achei interessante a expressão: “na nossa religião não se toca”. Se estivesse em causa qualquer outra crença religiosa, já era fanatismo.