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Da Sagrada Família ao Coliseu de Roma. ESA mostra como se veriam asteróides a aproximar-se de monumentos emblemáticos

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A Agência Espacial Europeia (ESA) publicou no Twitter imagens de um sistema binário de asteróides a aproximar-se de alguns monumentos emblemáticos, ilustrando um cenário hipotético em que estas rochas chegariam até à Terra.

O Coliseu de Roma, em Itália, o Parlamento britânico e o Big Ben na capital londrina, a Torre Eiffel, em Paris, ou a Sagrada Família, em Barcelona, são alguns dos cenários escolhidos pela agência espacial para retratar esta situação.

Em causa estaria o sistema binário Didymos que, tal como o nome indica, consiste em duas rochas espaciais: Didymos, com cerca de 780 metros de diâmetro, e a sua lua Didymoon, com cerca de 160 metros.

Embora Didymoon seja o menor corpo do sistema, o seu tamanho seria suficiente para destruir uma cidade, observa a ESA na imagem publicada no Twitter em que se pode ver este corpo sobre o Parlamento britânico e o Big Ben, no Reino Unido.

A lua de Didymos “será o menor corpo natural que foi alvo de uma missão espacial, mas ainda assim é bastante grande em termos humanos“, lê-se noutra publicação na rede social, que é acompanhada pela imagem do Coliseu de Roma, em Itália.

No fim de novembro, recorda a Russia Today, a agência espacial europeia aprovou a missão Hera, cujo objetivo passa por testar as capacidades do desvio de asteróides potencialmente perigosos para a Terra.

Esta missão faz parte de um projeto maior que será levado a cabo em colaboração com a agência espacial norte-americana. Trata-se da iniciativa AIDA (Avaliação de Desvio e Impacto de Asteróides) que, para além da Hera, incluirá também a missão DART, da NASA.

A missão pretende fazer colidir a sonda DART contra Didymoon em 2022, esperando modificar a sua órbita em torno de Didymos. Com este procedimento, os cientistas pretendem estudar o impacto e perceber quão viável é para a Humanidade desviar um corpo rochoso da sua trajetória, caso estivesse em rota de colisão com a Terra.

Posteriormente, Hera analisará a composição de Didymoon.

Apesar de ser muito pouco provável que um asteróide venha a colidir com a Terra nos próximos anos – a probabilidade é de 1 em 300.000, segundo a NASA -, as agências espaciais têm reunido esforços para melhorar os programas destinados para o acompanhamento e desvio destes corpos em rota de colisão com a Terra.

ZAP //

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