António Pedro Santos / Lusa

O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro
A Entidade para a Transparência revelou que, afinal, Luís Montenegro quis travar mais do que a lista de clientes. O primeiro-ministro terá feito outros três pedidos de oposição.
Os titulares de cargos políticos são obrigados de entregar as declarações de rendimentos à Entidade para a Transparência (EpT), onde devem constar informações relativas aos respetivos rendimentos e interesses, incluindo a quem prestaram serviços.
É possível, no entanto, apresentar pedidos de oposição à consulta pública da totalidade ou de parte das informações prestadas. Depois, o Tribunal Constitucional decide validar, ou não, os pedidos de oposição.
Na terça-feira, soube-se que Luís Montenegro submeteu pedidos de oposição à consulta pública das suas declarações de rendimentos, que está suspensa.
O comunicado da Ept, citado pelo Público, refere que “o objeto de um dos pedidos de oposição” diz respeito à lista de clientes/serviços prestados da Spinumviva – empresa familiar do primeiro-ministro agora detida pelos seus filhos.
O gabinete do primeiro-ministro garantiu ter feito somente um pedido de “impugnação parcial” de modo a que não pudesse ser consultada publicamente a informação relacionada com os clientes da Spinumviva.
EpT contradiz São Bento
No entanto, como refere o Público, na altura, ficou “no ar” a ideia de que Luís Montenegro apresentou outros pedidos com diferentes objetos. E confirma-se
Além de tentar travar publicitação da lista de clientes da Spinumviva, o primeiro-ministro fez mais três pedidos de oposição ao acesso à declaração única de rendimentos e interesses.
Num esclarecimento ao matutino, a EpT confirmou que “existem efetivamente outros pedidos de oposição ao acesso à declaração única de rendimentos e interesses do primeiro-ministro”, além do relativo à lista de clientes da Spinumviva.
A resposta da Entidade contradiz a informação passada por São Bento, na terça-feira, que realçava que o pedido de oposição dizia somente respeito “às questões que integram o recurso interposto no Tribunal Constitucional”; bem como o facto de se tratar de uma “impugnação parcial de elementos que já são do conhecimento público”. Aqui, o gabinete colocou entre parêntesis que se tratava da “lista de clientes” da Spinumviva.
Questionado pelo Público sobre esta contradição, o gabinete do primeiro-ministro não respondeu.
Até ao dia 15 do presente mês deverão ser conhecidas as conclusões da averiguação preventiva aberta pelo Ministério Público ao caso Spinumviva.
A EpT diz estar “legalmente impedida” de prestar mais esclarecimentos.
Então? Onde andam os comentadeiros de direita? Está tudo caladinho não é? Ainda estão orgulhosos do vosso voto nesta escumalha neo-liberal?
Não é «…neo-liberal…» mas sim liberal, liberalismo e neo-liberalismo é a mesma coisa.
O Sr.º Primeiro-Ministro, Luís Esteves, está envolvido na prática de crime e com irregularidades e incompatibilidades em relação ao cargo que exerce.
O dr. Luís Esteves só ocupa o cargo de Primeiro-Ministro graças ao Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, que em conjunto com a dr.ª Lucília Gago provocou esta crise política em 2023 e se mantém até à presente data, trazendo graves consequências para Portugal e aos Portugueses.
Que raio de “clientes” terá o nosso PM para não querer que se saiba quem são. Até parece que são “clientes” pouco recomendáveis, tipo CIA, Tass, Máfia, Tríadas chinesas … e outras quejandas !!!