Esta segunda-feira, foi encontrado um engenho explosivo numa caixa de correio em casa de George Soros. O FBI iniciou esta terça-feira uma investigação e adiantou que “não representa qualquer ameaça à segurança pública”.
A polícia federal norte-americana (FBI) iniciou, esta terça-feira, uma investigação após a descoberta de um engenho explosivo na caixa de correio da residência nova-iorquina do multimilionário e filantropo George Soros, diabolizado pelos nacionalistas europeus e norte-americanos.
A polícia da cidade de Bedford, a cerca de 60 quilómetros de Nova Iorque, indicou ter recebido na segunda-feira uma chamada de um empregado da residência de Soros dizendo ter encontrado um pacote suspeito na caixa do correio.
O funcionário abriu o pacote e, vendo que parecia mesmo tratar-se de um engenho explosivo, levou-o para uma zona arborizada, onde a polícia o fez explodir, segundo o comunicado do chefe da polícia de Bedford, citado pela agência AFP.
George Soros, de 88 anos, não se encontrava em casa no momento dos factos. O caso foi transmitido à unidade antiterrorista do FBI. Contactada hoje, a polícia federal não forneceu qualquer outra informação.
George Soros nasceu na Hungria e tornou-se multimilionário graças aos mercados financeiros, transformou-se nos últimos anos no bode expiatório dos nacionalistas e dos defensores de teorias da conspiração, na Europa e nos Estados Unidos, que o acusam de apoiar a imigração ilegal através das suas ações humanitárias.
Na Europa, a sua fundação Open Society transferiu em agosto a sede de Budapeste para Berlim, após a adoção pelo Governo de Viktor Orban de um conjunto de leis intitulado “Stop Soros”. Nos Estados Unidos, o Presidente, Donald Trump, também acusou o multimilionário, grande doador do Partido Democrata, de financiar os protestos populares contra a confirmação para o Supremo Tribunal do juiz conservador Brett Kavanaugh.
Um congressista republicano da Florida, Matt Gaetz, insinuou na semana passada, no Twitter, que Soros apoiava financeiramente a “caravana” de migrantes das Honduras que neste momento atravessa o México em direção à fronteira norte-americana, quando se aproximam as eleições legislativas intercalares nos Estados Unidos.
No final de maio, a atriz pró-Trump Roseanne Barr chegou mesmo a acusar George Soros, de origem judaica, de ser “um nazi”, acabando por pedir desculpa em junho.
// Lusa
…”em cada de George Soros”…
Cara Maria,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.
George soros um bode expiatório. Ahahah. Procurem no YouTube ele na CNN a responder se os tempos em que trabalhou para os nazis, soros a dizer “no, not at all”
Ah?!
Soros trabalhou para os nazis?!
Bem… em que planta é que tu vives?
Tu tens sequer noção que ele tinha 14 anos quando acabou a Segunda Guerra Mundial?
14 anos!!
Enfim… em 2018 e com Internet, há palermices que não tem desculpa, mas cada um faz as figuras que quer!…