Easton LaChappelle, um engenheiro de 21 anos, da pequena cidade de Durango, no estado do Colorado, nos Estados Unidos, desenvolveu uma prótese robótica cujo custo de produção deve ficar em cerca de 3500 euros – 25 vezes mais barata do que as opções disponíveis actualmente no mercado.
A Microsoft e a Belief Agency produziram um documentário a contar a história de Easton LaChappelle, e como o engenheiro criou um braço para Momo, uma menina de 9 anos.
Se conseguir uma proeza destas aos 21 anos de idade já é admirável por si, a história torna-se ainda mais surpreendente pelo facto de terem passado já 6 anos de trabalho de LaChappelle no projeto. Aos 14 anos, ele construiu um braço robótico com Legos e uma linha de pesca, como projecto para uma feira de ciências na escola.
Depois de ter despertado a atenção pela sua criação, LaChappelle começou por trabalhar com a NASA. Actualmente, conta com financiamento e suporte técnico da Microsoft, que lhe deu acesso ao B87, o laboratório experimental da gigante tecnológica, e à equipa do seu Centro Avançado de Prototipagem.
O projecto desenvolvido por LaChappelle e pela empresa de Redmond teve como objectivo fazer uma prótese para Momo, uma menoa de 9 anos residente na Flórida.
Momo não tem antebraço e mão direita desde que nasceu. O engenheiro e a sua equipa conseguiram criar uma prótese com a aparência de um membro humano, usando o Kinect para fazer digitalização 3D do braço esquerdo de Momo.
O custo do projecto ficou em cerca de 3500 euros, bastante menos do que qualquer prótese vendida actualmente no mercado – cerca de 90 mil euros. LaChappelle espera agora conseguir a escalabilidade do seu método, para que possa ser produzido em massa e ajudar mais pessoas.
LaChappelle partilhou online toda a documentação e instruções de montagem da sua prótese robótica, e libertou-a com uma licença Creative Commons.
A Microsoft e a Belief Agency produziram e disponibilizaram no YouTube um documentário que mostra os bastidores de todo o projecto, e um pouco das histórias de vida de LaChapelle e Momo. Vale a pena ver, e deixar-se encantar com as possibilidades que a tecnologia pode abrir na vida das pessoas — e mudá-la.
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