Foi pela primeira vez encontrado um fragmento do avião da mítica Amelia Earhart, a aviadora que desapareceu no Oceano Pacífico em 1937.
Um fragmento de alumínio, encontrado numa praia do Pacífico, fez renascer a esperança do TIGHAR, Grupo Internacional de Recuperação de Aeronaves Históricas, em encontrar o aparelho da aviadora norte-americana Amelia Earhart, que desapareceu naquele oceano a 2 de julho de 1937.
A peça em alumínio, detectada através de sonar no atol de Nikumaroro, nas ilhas Kiribati, é parte da fuselagem do “Miami“, o Lockheed Model 10 Electra tripulado por Amelia Earhart e pelo seu navegador, Fred Noonan.
“A forte possibilidade de que este objecto seja parte do Miami é uma pista importante para descobrir o que aconteceu e encontrar o aparelho”, revelaram os investigadores do TIGHAR, num relatório publicado no site do Grupo.
A confirmação de que este pedaço fazia parte do “Miami” vem contrariar a ideia generalizada de que a aeronave se despenhou no Oceano Pacífico, e dá força à teoria de que Amelia Earhart poderá ter vivido numa ilha deserta até à sua morte.
Esta descoberta reforça ainda a possibilidade de que um “elemento pouco comum” detectado em 2012 numa expedição do grupo ao atol, possa ser o avião de Amelia Earhart, afundado a cerca de 200 metros no fundo mar.
Em 2015, o grupo prevê realizar naquele atol a sexta expedição para tentar encontrar a aeronave.
Amelia Earhart, de 39 anos, a primeira mulher a realizar sozinha a travessia do Atlântico ao comando de um avião, e o seu navegador, Fred Noonan, desapareceram perto do Equador, sem deixarem rasto, quando tentavam completar uma volta ao mundo.
O desaparecimento da mais famosa aviadora de sempre é até hoje um dos maiores mistérios da história da aviação.
ZAP / Lusa