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Encontradas evidências de vida microscópica com 3,5 mil milhões de anos

University of New South Wales

Cientistas encontraram restos orgânicos de vida microscópica com 3,5 mil milhões de anos. Foram encontrados preservados em estromatólitos na Austrália.

Estromatólitos são rochas fósseis formadas por atividades de microrganismos e foi aqui que vida microscópica se pode ter desenvolvido há 3,5 mil milhões de anos. Acredita-se que estes possam ser alguns dos primeiros organismos a realizar fotossíntese, sendo responsáveis pelo oxigénio que surgiu no planeta.

Geólogos encontraram na Austrália as primeiras evidências diretas de uma das formas mais antigas de vida. De acordo com o New Atlas, há décadas que cientistas procuravam por estas provas, encontradas agora por cientistas da Universidade de Nova Gales do Sul e publicadas na revista na semana passada na revista Geology.

Para as conseguirem, os investigadores tiveram de perfurar os estromatólitos para recolher amostras do centro das rochas. Aí havia uma maior probabilidade de encontrarem indícios de vida antiga. Com recurso a técnicas avançadas, os cientistas concluíram que estas rochas feitas maioritariamente de pirita continham sinais claros de matéria orgânica preservada.

Esta é uma descoberta emocionante — pela primeira vez, somos capazes de mostrar ao mundo que esses estromatólitos são evidências definitivas da primeira vida na Terra”, disse Raphael Baumgartner, investigador responsável pelo estudo.

“A matéria orgânica que encontramos preservada dentro da pirita dos estromatólitos é empolgante. Estamos a analisar filamentos coerentes e cordões excecionalmente preservados que normalmente são restos de biofilmes microbianos“, acrecentou.

Apesar da descoberta ser claramente empolgante, estas não são as formas de vida mais antigas conhecidas pelos cientistas. Na Gronelândia foram encontrados estromatólitos com 3,7 mil milhões de anos e, no Canadá, acredita-se que tenham sido encontradas formas de vida com 4,3 mil milhões de anos.

ZAP //

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