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Encontrada a equação para a felicidade

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A chave para a felicidade pode ser tão simples como baixar as expectativas. Para chegar a esta conclusão, investigadores chegaram a uma equação matemática, a qual, dizem, pode prever o quão feliz alguém será no futuro.

O novo estudo, realizado por cientistas da University College de Londres e publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, produziu uma equação que pode prever um prazer momentâneo. De acordo com a investigação, o que tem realmente importância não é se as coisas estão bem, mas sim se estão melhor do que o esperado.

“Costuma-se dizer que as pessoas mais felizes são aquelas com menores expectativas”, afirmou Robb Rutledge, autor do estudo, em declarações à BBC. “Chegamos à conclusão que há alguma verdade nisto: expectativas baixas fazem com que seja mais provável que um determinado resultado exceda essas mesmas expectativas, e assim ter um impacto positivo sobre a felicidade”, explicou.

Isto não quer dizer que se deva andar diariamente cabisbaixo. Ter expectativas para tudo ajuda a levantar os ânimos “assim que se começam a fazer os planos”, continuou Rutledge. Não, este estudo não foi feito com o intuito de acabar com os seus planos mais optimistas. Pelo contrário, o objectivo dos investigadores era descobrir uma forma de dar aos médicos uma subjectiva e quantitativa maneira de medir transtornos de humor.

O estudo envolveu duas fases. Na primeira, alguns indivíduos tomaram decisões que levaram a vitórias ou perdas financeiras, ao mesmo tempo que estavam a ser monitorizados através de um aparelho de ressonância magnética. Mais tarde, 18.420 pessoas jogaram um jogo chamado “A Grande Experiência Cerebral” – ficou recentemente demonstrado tratar-se de uma forma fiável de se estudar o comportamento cognitivo -, que reproduziu a experiência com pontos em vez de dinheiro.

Numa análise final, os cientistas descobriram que não era a quantidade de dinheiro ou pontos ganhos que tinha importância, mas sim como superar as expectativas formadas durante a experiência anterior.

Com base nos resultados, os investigadores chegaram a uma equação matemática que conseguiu prever com precisão o quão feliz alguém seria durante a experiência com dinheiro e enquanto jogava “A Grande Experiência Cerebral”.

Eventualmente, e de acordo com os investigadores, a equação poderá ajudar os médicos a prever a forma como as pessoas com transtornos de humor podem reagir às pequenas vitórias e derrotas do dia-a-dia.

CG, ZAP

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