Débora Rodrigues / Técnico
Em causa a licenciatura de Engenharia de Minas e Recursos Energéticos do Instituto Superior Técnico.
Os alunos que iniciarem em Setembro a licenciatura de Engenharia de Minas e Recursos Energéticos, do Instituto Superior Técnico, não vão pagar propinas.
O valor será pago pelas empresas dos setores dos minérios, das rochas ornamentais, de tecnologia para o sector dos recursos minerais e da energia.
Foi um objetivo alcançado pelo Departamento de Engenharia de Recursos Minerais e Energéticos – DER, que será válido para os alunos do 1.º ano deste curso da Universidade de Lisboa, em 2024/25.
Amélia Dionísio, professora, investigadora e vice-presidente do DER, reforça em comunicado enviado ao ZAP que, além das propinas pagas, os novos alunos “têm à sua espera uma rede mundial de empresas e de instituições de investigação e de regulação com 100% de empregabilidade”.
Há quatro prioridades nesta medida: aumentar o número de engenheiros na área; atrair talento para os seus cursos; dar resposta às necessidades de empresas nacionais e internacionais; e responder a desafios societais, como a Transição Energética imposta pelas alterações climáticas e a Transição Digital.
Amélia Dionísio revelou que o pagamento integral das propinas pode não ficar limitado ao ano de estreia: algumas das empresas patrocinadoras estão disponíveis para pagar as propinas de toda a licenciatura aos alunos que lhes couberem subsidiar no próximo ano letivo.
A ideia é proporcionar este benefício a todos os alunos; se não conseguirem, o pagamento integral será feito aos alunos com melhores notas.
