Jolanda Flubacher / World Economic Forum
O fundador do Alibaba, Jack Ma
O fundador da gigante chinesa do comércio eletrónico Alibaba, Jack Ma, regressou à China após uma ausência de mais de um ano, informou o jornal diário de Hong Kong South China Morning Post.
O empresário desapareceu da vida pública chinesa em 2020, depois de ter criticado o sistema de supervisão financeira do país, após os reguladores chineses suspenderem a oferta pública inicial da Ant Group, empresa tecnológica para o setor financeiro da Alibaba, ao abrigo de regulamentos mais restritivos para o setor.
Desde então, Ma tem-se mantido discreto. Vários meios de comunicação social internacionais escreveram sobre viagens que terá feito ao estrangeiro, nomeadamente a Espanha, Tailândia e Japão.
O magnata chinês, que se especulou estar detido, visitou esta segunda-feira uma escola na cidade de Hangzhou (leste), fundada por executivos da Alibaba em 2017, de acordo com uma reportagem exclusiva do South China Morning Post.
Ma, que deixou a presidência da Alibaba em 2019, discutiu questões como a educação e a inteligência artificial durante a visita, ainda de acordo com o jornal.
O valor das ações da gigante do comércio eletrónico subiram 4,28% pouco depois das 13:00 horas locais (06:00 em Lisboa) na bolsa de Hong Kong, onde está cotada.
Pequim permitiu ao setor tecnológico crescer durante anos sem apertada regulamentação, mas em 2020 iniciou uma campanha de controlo que resultou nos últimos anos em pesadas penalizações para várias empresas do setor.
