O contrato assinado entre a Infraestruturas de Portugal e a empresa de segurança PSG deixou cerca de 500 trabalhadores num vazio profissional em que não têm trabalho nem estão despedidos.
Isto acontece depois de a PSG ter ganho o concurso público para assegurar os serviços de segurança em todas as estações ferroviárias entre Valença e Santa Apolónia (Lisboa). A empresa rejeita reconhecer os direitos de antiguidade dos trabalhadores que já lá prestavam serviços anteriormente.
Assim sendo, a PSG recusa integrar os trabalhadores na empresa até que estes assinem um documento a prescindir do direito, noticia esta segunda-feira o Jornal de Notícias. Os serviços eram prestados por vigilantes da Strong Charon, que agora não aceitar manter estes trabalhadores por alegadamente não ter serviço para eles.
A lei determina que quando um concurso público determina a mudança do prestador de serviço, os trabalhadores devem transitar para a nova empresa. Neste caso, os funcionários deveriam ter passado da Strong Charon para a PSG.
Como a PSG só aceita os trabalhadores caso estes assinem um documento em que prescindam dos direitos de antiguidade, os vigilantes continuam num vazio profissional. O Governo, por sua vez, garante que os direitos dos trabalhadores vão ser respeitados.