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Empresa chinesa construiu mansão à prova de sismos com uma impressora 3D

(dr) HuaShang Tengda

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Em apenas 45 dias, e com recurso a uma impressora 3D gigantesca, uma empresa chinesa conseguiu assentar uma mansão de 400 metros quadrados resistente a terramotos.

As impressoras 3D começaram a aparecer em tamanhos bastante reduzidos mas hoje já é possível construir casas inteiras com este tipo de tecnologia.

Pelo menos foi isso que aconteceu com a HuaShang Tengda, uma empresa chinesa que acabou de assentar uma casa de 400 metros quadrados em apenas 45 dias.

Esta não será a primeira vez que uma empresa constrói um casa utilizando uma impressora 3D, mas foi a primeira construtora a conseguir fazê-lo de uma só vez.

E o melhor de tudo é que, segundo os construtores, a nova mansão é tão segura e resistente que consegue aguentar com sismos de magnitude até 8.0 na escala de Richter.

Em primeiro lugar, a empresa chinesa desenvolveu a estrutura da casa, incluindo o sistema de canalização. De seguida, usou a impressora gigante, especialmente criada para o projeto, para fazer o resto do trabalho.

O processo de construção foi todo controlado a partir de um computador. O software usado possuía quatro sistemas: um para formular ingredientes, outro para misturar o betão, outro para a transmissão e o último para imprimir a estrutura.

No total, a casa foi feita com vinte toneladas de betão. Os engenheiros do projeto afirmaram que o cimento também podia ter sido utilizado mas que o anterior era não só resistente como também mais económico.

“Esta tecnologia vai trazer um benefício social imensurável. A velocidade, o baixo custo, a utilização de materiais simples e amigos do ambiente: pode mesmo melhorar a qualidade de vida das pessoas”, afirma a empresa.

A curto prazo, a HuaShang Tengda quer ver a sua tecnologia aplicada a construções de todos os géneros, desde casas em zonas rurais até prédios altos em zonas mais desenvolvidas.

Os responsáveis da empresa acreditam que esta tecnologia pode originar uma verdadeira revolução na indústria da construção.

ZAP / Hypescience

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