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Empresa fica com excedente de 40 mil quilos de frutos secos devido à covid-19

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A GNS Foods, a empresa que nos últimos 30 anos forneceu os frutos secos à American Airlines, ficou com um excedente de 40 mil quilos por causa de restrições impostas devido à covid-19.

Servir frutos secos durante as viagens de avião era um ávido costume da norte-americana American Airlines. O estatuto de maior companhia aérea do mundo significa que a transportadora distribuía muitos frutos secos durante os seus quase 6.800 voos por dia, no período pré-pandemia.

Agora, devido ao novo coronavírus, a American Airlines implementou algumas medidas sanitárias. Uma delas foi deixar de servir os frutos secos aquecidos nos voos de primeira classe. Agora, apenas oferece uma embalagem de pretzels ou um pacote de bolachas, aquando do embarque, juntamente com um prato de fruta e queijos.

Além disso, as bebidas são estão disponíveis em voos de mais de 2.200 milhas e as refeições são servidas num tabuleiro único, em vez de vários pratos como era habitual.

A GNS Foods, a empresa que nos últimos 30 anos forneceu os frutos secos à American Airlines, levou as mãos à cabeça. Agora, sem uma companhia aérea para a qual vender os seus cajus, pistachios, nozes-pecã e amêndoas torradas e salgadas, a empresa está com um excedente de cerca de 40 mil quilogramas de frutos secos, escreve a VICE.

“Temos paletes e paletes de frutos secos aqui”, disse Kim Peacock, proprietário da GNS Foods, em declarações ao Dallas Morning News. “Não sabíamos quanto tempo isto duraria. As companhias aéreas estavam uma confusão e não sabiam se as trariam de volta ou não”.

A GNS Foods teme pelo seu futuro, já que a American Airlines foi responsável por 70% das vendas totais de frutos secos da empresa no ano passado.

Agora, de forma a livrar-se deste excedente, a empresa abriu uma loja em Austin, no Texas, para vender os frutos em comércio retalhista. Além disso, também está a fazê-lo através da internet.

“Depois de três décadas de uma grande parceria com fornecedores, é doloroso ficar com contratos de stock. Oferecemo-nos para embalar as nozes em tamanhos de porção única, mas não gostaram da ideia”, afirmou Peacock . “No entanto, no meu último voo em primeira classe, foi-me servida uma bandeja de queijo, bolachas, frutas e chocolate com material plástico. E é claro que pensei: ‘por que é que não podem ser as nossas nozes’?

ZAP //

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