Uma equipa de cientistas descobriu, recentemente, que alguns tiranossauros bebé tinham cerca de 90 centímetros de comprimento quando eclodiram do ovo.
Investigadores da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, analisaram restos fossilizados de embriões de tiranossauros encontrados no Canadá e nos Estados Unidos e concluíram que os ovos, que ainda não foram encontrados, tinham cerca de 43 centímetros.
A descoberta de um pequeno osso da mandíbula e das garras vai ajudar os cientistas a estudar e compreender os hábitos de nidificação dos tiranossauros. Os resultados do estudo foram publicados no dia 25 de janeiro no Canadian Journal of Earth Sciences.
O Science Daily escreve que a equipa produziu imagens em 3D dos fragmentos que acabaram por revelar que os ossos pertenciam a tiranossauros bebé que, com base no tamanho dos fósseis, tinham cerca de 90 centímetros de comprimento quando os ovos eclodiram.
“Os ossos são a primeira janela para os primeiros anos de vida dos tiranossauros e ensinam-nos muito sobre o tamanho e a aparência dos tiranossauros bebé. Agora sabemos que eles […] terão sido as maiores crias a emergir de ovos e que se assemelhavam muito com os seus pais”, disse, em comunicado, Gregory Funston, autor principal do estudo.
O osso da mandíbula, com três centímetros de comprimento, possui características distintas de tiranossauro – como um queixo pronunciado. Esta descoberta indica que tais características físicas estavam presentes antes de os ovos eclodirem.
Apesar de serem uma das famílias de dinossauros mais estudadas, os cientistas sabem ainda muito pouco sobre os tiranossauros, que viveram há mais de 70 milhões de anos. Além disso, a maioria dos fósseis estudados são de animais adultos.