A presidente da Concelhia do Partido Socialista (PS) de Lisboa, Marta Temido – que é uma potencial candidata à autarquia – criticou a gestão de Carlos Moedas na capital e apontou-a como exemplo do “triste efeito da governação” que a direita quer fazer no conjunto do país.
Numa intervenção na sessão de abertura do 24.º Congresso Nacional do PS, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), a antiga ministra da Saúde Marta Temido deu a todos as boas-vindas à cidade de Lisboa onde defendeu que “a governação autárquica do PS gravou a marca de políticas progressistas e de uma visão humanista”.
Marta Temido – que é, desde julho, presidente da Concelhia do PS na capital – tem sido apontada como possível candidata à Câmara Municipal de Lisboa.
No ano passado, numa entrevista ao Expresso, a ex-responsável da Saúde não escondeu o interesse em tornar-se autarca, afirmando que “a pulsão da vida das pessoas no dia-a-dia é, de facto, uma dimensão que atrai”.
Temido aproveitou o “tempo de antena” do Congresso do PS para fazer “campanha” e criticar a gestão do atual presidente Carlos Moedas, sublinhando que a governação vigente reflete o “triste efeito da governação da direita”.
“Lisboa revela hoje na evidente degradação do seu funcionamento o triste efeito da governação da direita (…) e espelha bem a curteza dos propósitos dessa governação que afirma pretender fazer no país o que diz ter feito na capital: derrotar o socialismo“, acusou a ex-ministra da Saúde.
De acordo com a agência Lusa, Marta Temido tornou-se tornou militante do Partido Socialista em 2021, altura em que era ministra da Saúde. A administradora conimbrigense demitiu-se desse cargo em setembro de 2022, permanecendo apenas como deputada na Assembleia da República. Em julho de 2023, Temido foi eleita presidente da concelhia do PS de Lisboa, até 2025.
ZAP // Lusa
Típico jogo de palavras à político.
Exemplos?
Propostas concretas? Só isso realmente interessa, seja de quem for
Deixou um óptimo legado na saúde. Quer incrementar em Lisboa.