Uma equipa de cientistas conseguiu eliminar, com sucesso, HIV de células infetadas, aumentando assim a esperança de uma eventual cura para a doença.
A mais recente tecnologia de edição de genes CRISPR-Cas pode ser usada para eliminar todos os vestígios do vírus HIV de células infetadas.
Segundo o EurekAlert, trata-se de um método inovador em biologia molecular que permite alterações precisas nos genomas de organismos vivos.
Com esta tecnologia – que valeu o Prémio Nobel da Química, em 2020, a Emmanuelle Charpentier e Jennifer Doudna – é possível identificar e modificar com precisão segmentos específicos do ADN (código genético) de um organismo.
No fundo, atua como uma espécie de “tesoura” molecular com a orientação do ARN guia (gRNA), podendo cortar o ADN em determinados pontos. A ação facilita a eliminação de genes indesejados ou a introdução de novo material genético nas células.
Um dos principais desafios no tratamento do HIV é a capacidade do vírus integrar o seu genoma no ADN do hospedeiro, tornando extremamente difícil a sua eliminação. Com esta ferramenta de edição do genoma torna-se possível atingir o ADN do VIH.
Em laboratório, os cientistas usaram esta “tesoura” molecular (CRISPR-Cas) e dois gRNAs contra sequências “conservadas” de HIV, ou seja, concentraram-se em partes do genoma do vírus que permanecem iguais em todas as estirpes conhecidas.
“O nosso objetivo é desenvolver um regime CRISPR-Cas combinatório robusto e seguro, em busca de uma ‘cura do HIV para todos’ que possa inativar diversas estirpes em vários contextos celulares”, escreveram os autores.
Apesar do avanço científico, os cientistas alertaram que serão necessárias muito mais pesquisas antes que o tratamento possa ser colocado em prática. O próximo objetivo é otimizar a rota de entrega para atingir a maioria das células do reservatório do HIV, evitando, ao mesmo tempo, aquelas que não estão infetadas.
A investigação será apresentada no Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ECCMID 2024), que se realiza em Barcelona, entre 27 e 30 de abril.
Boa tarde, srs jonalistas e editor desta noticia existe um erro de escrita, quando afirmam que ganhou um prémio “Nobem” em vez de um premio Nobél, mais tendo em conta que não existem prémios Nobem, tanto quanto eu sei e euconsidero-me uma pessoa informada,
Desde já os meus agradecimentos pela correção da noticia.
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.
Saudações.
Parabenizar o esforço e dedicação por parte da equipe deste bloco de actualização informativa.
O comentário por mim dado, é mesmo que antes de publicar-se uma informação, saibam que estão dando esperança a humanidade no seu todo que por muito ja vem padecendo desta infermidade patológica.
Ex: 2º O leitor que notou o erro a respeito do prémio Nobel.
Estão a afirmar mentiras, e isso não é bom. Peço que façam uma análise precisa das matérias.
Obrigado.
Isso é muito bom quando ja se conseguiu o medicamento, porque cuase miliares de pessoas que estão a desaparecer desnecessáriamente por intermédio da mesma