No passado sábado, dia 4 de dezembro, a Antártida mergulhou na escuridão depois de um eclipse solar total.
Um “raro espetáculo astronómico” brindou a Antártida com escuridão. Segundo o Phys, foi testemunhado, no passado sábado, por cientistas, turistas e até pinguins.
O eclipse solar total acontece quando a Lua passa em frente ao Sol e bloqueia completamente a luz da nossa estrela. O fenómeno lança uma sombra sobre a Terra, nas áreas onde ocorre o eclipse.
“O céu fica muito escuro, como se fosse amanhecer ou anoitecer. Se o tempo permitir, as pessoas podem ver a coroa solar e a atmosfera externa, que normalmente fica obscurecida pela face brilhante do sol”, explica a NASA.
Para que o eclipse seja total, o Sol, a Lua e a Terra devem estar perfeitamente alinhados. Foi o que aconteceu na Antártida, que ficou completamente às escuras.
O eclipse solar parcial foi, no entanto, visível noutras partes do mundo, nomeadamente na Namíbia, Lesoto, África do Sul, Nova Zelândia, Chile e Austrália.
O evento foi transmitido ao vivo pela agência espacial norte-americana, a partir do acampamento Union Glacier. “A visibilidade foi excelente“, comentou Raul Cordero, investigadir da Universidade de Santiago do Chile (USACH), que esteve no local para testemunhar o eclipse.
O último eclipse solar total na Antártida ocorreu a 23 de novembro de 2003 e o próximo está programado para depois de 2039.
Um eclipse solar anular – no qual a Lua obscurece tudo, exceto um anel exterior do Sol – está prestes a varrer a América do Norte em outubro de 2023, seguido de um eclipse total em abril de 2024.