Depois da desistência de empresas estrangeiras, só há dois portugueses na corrida pela Efacec

As empresas estrangeiras desistiram da corrida à reprivatização da Efacec. Agora, restam as portuguesas DST e Sing – Investimentos Globais, holding da industrial Sodecia.

O ECO avança, esta segunda-feira, que a egípcia Elsewedy Electric Corporation, a chinesa Chint Group Corporation e a espanhola Iberdrola desistiram da corrida à reprivatização da Efacec. A informação foi avançada ao diário económico por duas fontes que conhecem o dossiê.

Após as desistências internacionais, a Efacec poderá ficar em mãos portuguesas, já que continuam interessadas a DST e a Sing – Investimentos Globais. As empresas deverão apresentar as propostas vinculativas até 19 de julho.

O processo de reprivatização da Efacec arrancou em dezembro do ano passado com a aprovação do caderno de encargos. As empresas interessadas em concorrer à compra da participação de 71,73% que o Estado detém no capital tinham de apresentar as propostas não vinculativas (denominadas non-binding offer) até 1 de março.

Em Conselho de Ministros, a 6 de maio, o ministro da Economia anunciou que, “das dez propostas recebidas, cinco não cumpriam pelo menos um dos critérios de avaliação, o mínimo necessário para serem positivamente avaliadas”.

Agora, só as empresas nacionais estão na corrida. Apesar de não serem conhecidos os montantes envolvidos nas propostas, Pedro Siza Vieira já afirmou que o Estado não pretende ter perdas com este processo.

O ministro acredita que a Efacec terá condições para pagar o empréstimo de 60 milhões de euros, contraído junto banca já depois da nacionalização.